domingo, 13 de fevereiro de 2011

13ª Cia Com Mec

*Na década de 1850, o império reformulou suas forças militares, surgindo, então, entre outros, o Corpo de Engenheiros.

Desse modo, o Decreto nº 1.535, de 23 de janeiro de 1855, criava um Batalhão de Engenheiros, posteriormente chamado de 1º Batalhão de Engenharia, com destacada participação na Guerra do Paraguai, particularmente nos combates da Ilha da Redenção, Passo da Pátria, Tuiuti, Punta Naró, Humaitá, Piquiciri, Peribebuí, Campo Grande e Cerro Corá, bem como na construção da estrada do Chaco.

Em 18 de janeiro de 1935, o Aviso nº 99 do Ministério da Guerra reorganizava a Arma de Engenharia. Assim, o 1º Batalhão de Engenharia se transforma no 1º Batalhão de Transmissões, com sede na Vila Militar, Rio de Janeiro, o qual recebe a denominação de Batalhão Vilagram Cabrita, pelo Decreto nº 2.553, de 04 de abril de 1938.

Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, uma das subunidades do 1º Batalhão de Transmissões, a 2ª Companhia de Transmissões, foi destacada para fazer parte, em Natal- RN, da 7ª DI, responsável pela segurança do setor norte do NE brasileiro.

Esta subunidade deu origem à 14ª Companhia Independente de Transmissões, criada pelo Decreto-Lei nº 4.905, de 31 de Outubro de 1942 (Origem da atual 13ª Companhia de Comunicações – documento e data de criação).

O Aviso nº 2.909, de 6 de novembro de 1942, dá autonomia administrativa à 14ª Companhia Independente de Transmissões, a qual, por intermédio do Aviso nº 2.948, de 11 de novembro de 1942, recebe a determinação para se instalar, em Natal-RN, para constituição da nova unidade, que será constituída pelos quadros, tropa e todo o material da 2ª Companhia de Transmissões do Batalhão Villagran Cabrita.

Terminada a 2ª Guerra Mundial, o Ministro da Guerra determina que a 14ª Companhia Independente de Transmissões se desloque para São Gabriel-RS, e se instale na “Praça Forte de Caxias”, para constituir o 3º Batalhão Motorizado de Transmissões, criado pelo Decreto nº 19.121, de 9 de julho de 1945, sendo orgânico do 1º Corpo de Cavalaria.

O Aviso nº 2.970, de 08 de novembro de 1945, deu autonomia administrativa e determinou que a carga e os recursos financeiros da 14ª Companhia Independente de Transmissões fossem transferidos, automaticamente, para o 3º Batalhão Motorizado de Transmissões.

Contudo, no ano de 1946 o Exército Brasileiro é reestruturado, e deixam de existir os Corpos de Cavalaria, passando as Divisões de Cavalaria a contar com as Companhias de Transmissões como órgão de comando.

De acordo com os novos Quadros de Organização de Efetivos do Exército para os anos de 1946 e 1947 e, em conseqüência do Aviso Ministerial nº 1.478, de 29 de novembro de 1946, que deu autonomia administrativa à 12ª e 13ª Companhias de Transmissões, o 3º B Mot Trans deixou de ter razão para existir, desdobrando-se nas 12ª e 13ª Companhia de Transmissões, ficando sem efetivo e tendo sua vida administrativa encerrada a partir de 31 de dezembro de 1946.

A partir de 1º de janeiro de 1947, as 12ª e 13ª Companhias de Transmissões passaram a ter vida administrativa própria, subordinadas, respectivamente, às 2º e 3º Divisões de Cavalaria (publicado no Bol nº 286, de 20 de dezembro de 46, da 3ª RM).

Em 1953, acompanhando o surgimento da nova arma, a Unidade passa a se chamar 13ª Companhia de Comunicações.

É assim, pois, que após quase um século e meio de existência, considerando a data de criação de sua origem mais remota e, após percorrer no cumprimento de suas missões, as regiões NE e SE do Brasil, veio a 13ª Companhia de Comunicações - Companhia Praça Forte de Caxias – a situar-se na gloriosa São Gabriel, Terra dos Marechais.

Ocupando a histórica “Praça Forte de Caxias”, ela permite a coordenação e o controle das atividades de segurança das históricas vias de acesso à Colônia do Sacramento e à Santa Tecla, como lídima expoente das glórias da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro.


Colaboração de Luiz Fernando Zanella.

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