terça-feira, 28 de junho de 2011

O doutor dos pobres

*Argeu Machado, bageense de nascimento, veio para São Gabriel em 1936 para trabalhar na antiga "Pharmacia Toledo", de Álvaro Toledo. Por lá ficou três anos. Depois abriu sua própria farmacia, na esquina da Praça Fernando Abbott com Laurindo Nunes. Permaneceu nesse endereço por sete anos. Posteriormente mudou-se para a esquina da Praça Fernando Abbott com Francisco Leivas. E 11 anos mais tarde construiu seu próprio prédio, na Francisco Leivas, 536. Lá funcionou a Farmacia Central até sua morte.

Argeu foi criado pela avó materna, Ana Maria Xavier e aos sete anos de idade começou a trabalhar em lavouras. Aos nove foi para a escola e aos 16 obteve o primeiro emprego em farmacia.

Sua mãe, Armanda Silveira, que era viúva e contava na época com três filhos, casou novamente, de cuja união nasceram Mário Silveira, Osório Silveira e Carmem Silveira Aguiar.

Mário, outra figura popular e querida dos gabrielenses, a exemplo de Argeu dedicou-se por vários anos a atividade farmacêutica, na antiga Drogaria Rios, onde também realizou um grande trabalho social, ajudando os mais necessitados.

Argeu foi casado em primeiras nupcias com Eni Silveira Machado, em 1931, com quem teve cinco filhos. Depois que viuvou casou em segundas nupcias com dona Iracema Oliveira Machado.

Batizado pela população como o "Doutor dos Pobres", porque não cobrava os medicamentos para pessoas reconhecidamente necessitadas, fez jus ao título de "Cidadão Gabrielense", que lhe foi conferido pela Câmara Municipal, em 1981. Argeu faleceu a 28 de novembro de 2003, aos 94 anos de idade, deixando muita saudade.

Argeu Machado. (Foto: Arquivo de Nilo Dias)

A antiga farmacia Central. (Foto: Arquivo de Nilo Dias)

Nenhum comentário:

Postar um comentário