Consta que sua tia Anna Maria de Sousa Brasil, a "Baronesa de Cambaí", irmã de seu pai, João Sousa Brasil, muito abatida após a morte de seu único filho aos cinco anos de idade, recebeu em sua casa a sobrinha Virgínia para lhe fazer companhia.
A partir daí, Virgínia ficou morando com sua tia em São Gabriel e passou a ser tratada como uma filha pelo casal Anna e seu marido Antônio Martins da Cruz Jobim, o "Barão de Cambaí". Este título lhe foi outorgado pelo Imperador, em 1859.
Durante seu período em São Gabriel, Virginia veio a conhecer o italiano Giuseppe Milano, músico, tocava harpa em um conjunto musical, com quem veio a se casar. Com a morte do Barão e da Baronesa de Cambaí, e não havendo filhos vivos dessa união, Virginia foi a sobrinha que mais se beneficiou na partilha dos bens do Barão.
Virgínia tornou-se herdeira das jóias da Baronesa, e o casal Virgínia e Giuseppe Milano herdou várias fazendas que pertenciam ao "Barão de Cambaí". Este foi um dos maiores fazendeiros do Rio Grande do Sul, proprietário de mais de 30 léguas de sesmarias, em estâncias espalhadas por São Gabriel, Alegrete e outros municípios da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Assim, Giuseppe Milano passou da condição de humilde imigrante para proprietário de várias estâncias, a maioria no município de Alegrete, as quais foram depois, sucessivamente, passando para seus filhos e descendentes. (Fonte: http://assisbrasil.org/joao/filhos.htm)
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