O cantor e compositor José Antônio Franco Villeroy também
conhecido como Totonho Villeroy, nasceu em São Gabriel, no dia 19 de julho de
1961. Filho de um casal de advogados, Gil Villeroy e Heloiza Franco Villeroy,
Totonho, como era chamado carinhosamente pelos familiares, é o filho mais moço,
tendo como irmãos o advogado Carlos Eduardo e o músico e produtor Gastão,
atualmente atuando com Milton Nascimento e Antonio Villeroy, entre outros
artistas de MPB.
Ganhou aos 13 anos seu primeiro violão e começou
imediatamente a interessar-se pela composição. Tirava músicas de ouvido como
aprendizado, mas seu maior interesse era fazer suas próprias criações.
Participou de alguns festivais secundaristas e montou com os irmãos e amigos
uma banda de rock chamada “A Mursa”, que tinha como referências “Deep Purple”, “Jimmi
Hendrix”, “Mutantes”, “O Terço”, e bandas gaúchas como “Bixo da Seda”.
Fez seu primeiro show em teatro, “Do Outro Lado da Rua”,
e passou a se apresentar em palcos de Porto Alegre e cidades do interior do
estado. Montou com seu irmão, o contrabaixista Gastão Villeroy, com o pianista
Rafael Vernet e o baterista Queço Fernandes a “Banda CEP 90.000”, que, sempre
somada a um naipe de sopros, desenvolvia um trabalho híbrido com composições
instrumentais e cantadas de autoria de Totonho, desfiando um repertório que ia
do samba-funk a baladas com cores jazzísticas.
A partir de 1985 resolveu dedicar-se exclusivamente à
música. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou harmonia funcional com Jan
Guest e contraponto com Koellreuter e fez pesquisas nas áreas de história da
música e musicoterapia. Ganhava a vida lecionando violão e harmonia e compondo
trilhas para espetáculos de teatro e dança.
De volta a Porto Alegre, gravou seu primeiro disco, “Totonho
Villeroy”, com participações especiais de Toninho Horta e Renato Borghetti.
Recebeu por esse disco o “Prêmio Sharp” de Revelação da Música Popular
Brasileira e o “Prêmio Açorianos” na categoria Melhor Disco do Ano, prêmio que
ganharia novamente em 1995 ao gravar o disco “Trânsito”.
A partir de 1994 e até 2006, passou a fazer turnês
regulares pela Europa, onde realizou cerca de 200 apresentações em festivais,
casas de jazz e bares de cidades da Alemanha, Suíça, Áustria, Inglaterra,
Itália, Portugal, Espanha e França.
Essa última tornou-se sua segunda casa, não só pela
ascendência familiar, mas também pela afinidade com a língua e o povo francês.
Foi lá que conheceu o produtor cultural François Mas, com quem idealizou e
passou a produzir, a partir de 1996, o maior festival de música brasileira que
acontece regularmente na Europa.
É o “Brasil Festival”, evento com entrada franca que
acontece ao ar livre em pleno verão europeu na cidade de Sanary Sur Mer, à
beira do Mediterrâneo, onde já cantaram artistas como Gilberto Gil, Milton
Nascimento, Jorge Benjor, Lenine, Margareth Menezes, Paralamas do Sucesso,
Marcelo D2, Ana Carolina, Chico César, Daniela Mercury, Olodum, Elba Ramalho,
Carlinhos Brown, Papas da Língua, Fernanda Abreu, Pagode Jazz Sardinha's Club,
Bárbara Mendes, Paula Santoro, O Rappa, Skank, Henri Salvador (convidado
especial em 2004), Renato Borghetti, Trio Mocotó, Funk'n Lata, Dudu Nobre,
Bebeto Alves e Gelson Oliveira , entre outros.
Tendo Ana Carolina como sua principal intérprete, Antonio
Villeroy mudou-se novamente para o Rio de Janeiro, onde mora na Vila Olga, no
bairro das Laranjeiras, numa rua preservada do Rio Antigo, e passou a ser um
dos mais requisitados compositores da MPB.
Inúmeros artistas passaram a solicitar suas canções, que
hoje podem ser ouvidas nas vozes de Maria Bethânia, Ivan Lins, Gal Costa, Mart'
Nália, Moska, Paula Lima, Eliana Printes, Sandy e Júnior, Vanessa
Camargo,Bárbara Mendes, Luciana Melo, Preta Gil, Luíza Possi, Daniela Procópio,
Ednardo e Belchior, entre outros. Ele assinou sete canções do álbum mais
vendido no Brasil em 2005, “Perfil”, da cantora Ana Carolina, que vendeu um
milhão de cópias.
Lançou em 2004, pelo seu selo Pic Music, seu primeiro
álbum gravado ao vivo e foi indicado ao “Grammy Latino 2005” de melhor canção
da Língua Portuguesa com a bossa São Sebastião, dedicada à cidade do Rio de
Janeiro. (Fonte: Wikipédia)
A pessoa na foto não é o Totonho, é o Vitor Ramil.
ResponderExcluirTem razão. Já alterei. Obrigado.
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