O Bar do Irineu foi um dos mais populares e frequentados
da antiga Rua do Chapéu, hoje Jonathas Abbott. Para o leitor se localizar
melhor, ficava na esquina com a Tristão Pinto, em diagonal com o atual Supermercado
Wanhover.
Conta o escritor Osório Santana Figueiredo, que conheceu
bastante o Irineu, pois na época comandava a Patrulha do Exército e fazia
parada no bar até tarde da noite. Lembra que ele era de boa prosa.
Muito popular, servia janta e churrasquinho à noite. O
local sempre estava cheio de fregueses. Irineu serviu como cabo no 6º Grupo de
Artilharia a Cavalo (quartel do 6º BE). E contava causos do Grupo.
Seu Osório confirma que ele tinha mesmo um problema num
olho, mas não sabe do que se tratava. As vezes ele limpava o olho com um lenço
de bolso. Sobre a história que até hoje
contam, de que certa vez ele deixou o olho cair na panela do mocotó, e alertou
a freguesia que quem o achasse não precisaria pagar a conta, garante que não é
verdade, embora reconheça que a higiene não era o forte do bar.
Na sala de refeições havia um velho rádio de madeira,
sempre tapado de teias de aranha, mas funcionava perfeitamente. O sobrenome do
Irineu, seu Osório não sabe, nem mesmo se tinha família.
Bar do Irineu nos seus tempos de glória. (Foto: enviada por Valandro Fagundes Ferreira)
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