domingo, 24 de maio de 2015

Homero Menna Barreto Prates da Silva

*Foi um jornalista, escritor, poeta, critico literário, jurista e magistrado, nascido em São Gabriel, no dia 1 de agosto de 1890 e falecido no Rio de Janeiro, em 14 de novembro de 1957, aos 67 anos de idade. Está sepultado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

Filho do desembargador, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Tito Prates da Silva e de Alice Mena Barreto, era sobrinho do general e estancieiro João Carlos Mena Barreto. Casado com Cleonice Lacerda Ribeiro Prates, sogro e tio de Marco Aurélio Prates de Macedo, ambos já falecidos.

Tio de Hélio Prates da Silveira e Caio Flavio Prates da Silveira. Pai de Iliana Prates de Macedo. Avô de Cibele Prates de Macedo Cruz e Samira Prates de Macedo. Bisavô de Thaís, Liana e Marco Aurélio. Trisavô de Henrique.

Formou-se na Faculdade de Direito de Porto Alegre, em 1912, tendo iniciado na Judicatura, em Dom Pedrito (RS). Depois residiu por certo tempo em São Paulo, durante o governo Altino Arantes, e ali dirigiu a revista “Panóplia”.  No Rio de Janeiro, exerceu a critica literária em “O País”, de 1919 a 1924.

Mudou-se para o Rio de Janeiro, após a Revolução de 30 , onde foi nomeado, por Getúlio Vargas, Juiz Auditor de Guerra. A seguir, iniciou sua longa carreira de magistrado trabalhista, tendo sido empossado presidente da Primeira das Juntas de Conciliação e Julgamento , hoje Vara do Trabalho, da então Capital Federal do Brasil.

Nessa missão ficou conhecido como notório conciliador, chegando a oferecer dinheiro do próprio bolso para conciliar as partes. Este episódio ficou conhecido como "Quanto custa este borzeguim?", indagação que o magistrado proferiu, durante uma audiência em que um sapateiro carioca reclamava do prejuízo que um seu empregado lhe teria causado. Homero, retirou a carteira do bolso, e se pôs à disposição para indenizar o eventual prejuízo.

Foi promovido a Juiz do trabalho, atualmente Desembargador Federal, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, e um dos acórdãos que relatou, no processo 609/49, em que condenou ferroviários por exercício ilegal do direito de greve, pode ser visualizado na seção memórias desta Corte.

Foi candidato a vaga na “Academia Brasileira de Letras”, mas, por um único voto, não se elegeu. Cedeu nome a logradouros públicos nas cidades de Porto Alegre, Gravataí (RS), Rio de Janeiro e São Paulo.

Em seu livro de estreia, “As Horas Coroadas de Rosas e de Espinhos” (1912), discorre sobre pedras preciosas. Já “Torre Encantada” (1917), era livro de grande formato, impresso em tinta violeta. Em “No Jardim dos Ídolos e das Rosas”, chegou ao poema em prosa.
Colaborou nas revistas “Fon-Fon”, “Careta”, “O Malho” e “Ilustração Brasileira”, junto com seus conterrâneos Felipe D'Oliveira e Álvaro Moreyra.

Obras que escreveu: “Poemas Bárbaros” (1908); “As horas coroadas de rosas e de espinhos “ (1912); “Torre Encantada” (1917); “No Jardim dos Ídolos e das Rosas” (1920); “Orfeu” (1923); “História de D. Chimango” (1927); “Ao Sol dos Pagos” (1939); "C´´odigo da Justiça Militar" (1939); “Morte de Ariel” (1947); “O Sonho de D. João” (1951) e "Atos Simulados e Atos em Fraude da Lei" (1958). (Fonte: Wikipédia)

Homero Prates escreveu o livro "Orpheu", em 1923.

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