terça-feira, 19 de janeiro de 2016

São Gabriel antiga

Nos anos 30 existiam em São Gabriel a Casa Cruzeiro, de Miguel Nahra, Cigarraria Ideal, Confeitaria Nacional, Confeitaria Barroso, Bar e Restaurante Rosicler, Clube Noturno Bataclan e os blocos carnavalescos “Furacão”, “Canellas Pretas” “Zig-Zag”, “Amarrados” e “Filhos da Lua”.

Em 1931 proliferavam os clubes carnavalescos em São Gabriel. O mais popular era o “Furacão”. O bloco carnavalesco mais famoso na época era o “Filhos da Lua”, presidido por Astrogildo Silva.

Casas Pernambucanas

No dia 22 de julho de 1931 foi festivamente inaugurada a filial das casas Pernambucanas, em São Gabriel. Ainda no mês de julho o senhor Ricardo Amann reabriu o Café Tupynambá, no prédio sito a rua Coronel Sezefredo, onde funcionou a Livraria Popular.

Cinema falado em São Gabriel

Em setembro de 1931 foi inaugurado no Cine Theatro Harmonia, da Empresa Charles Sturger, o cinema falado com os aparelhos “Fonocinex”, idênticos aos do cine Baltimore, de Porto Alegre. Foi focada a película “Anjos do Inferno”.

Blocos carnavalescos

Em fevereiro de 1933 foram organizados mais novos quatro blocos carnavalescos em São Gabriel: “Bohêmios”, “Abo”, “Tagarelas” e “Filhotes”.

Novo gerente da Rádio São Gabriel

Em abril de 1951 assumiu a gerência da Rádio São Gabriel o radialista Rubens Pinto, que substituiu ao seu colega Luiz Araújo, transferido para Novo Hamburgo.

Leão ataca domador

Quando da visita do Circo Cubano a São Gabriel, em fevereiro de 1951, o domador Delfino Miranda foi atacado por um leão dentro da jaula. Só não morreu porque alguns expectadores descarregaram seus revólveres, matando o animal.

O domador recebeu curativos na Farmácia Albino. Também ficaram feridos o comerciante Aroldo Fialho e um filho do doutor Carlos Pinto, ambos atingidos por tiros.

Carnaval de 1952

O Carnaval de rua de 1952 foi um dos melhores dos últimos anos, segundo noticiou a imprensa local. Os conjuntos “Legal com Duas”, “Filhos da Lua”, “Estrela D’Alva”, “Aribisto” e “Te pego lá fora”, garantiram a animação do público que saiu as ruas em grande número.

Cabritos e porcos no cemitério

No dia 12 de maio de 1953 o jornal “O Imparcial”, noticiava: “Pessoas que visitaram o cemitério local no último final de semana, entre as quais duas senhoras assistiram ali um fato bastante desagradável. Segundo disseram as visitantes em apreço, em palestra com a reportagem, cabritos e porcos andavam fazendo proezas no interior do “campo santo”, sendo que os últimos fuçavam covas e inutilizavam flores sobre estas depositadas, e outras coisas mais.


Fica esta nota como aviso ao tenente Arlindo Montanha, novo e esforçado mordomo do cemitério, pois estamos certos de que ele irá tomar imediatas providencias, para que não mais se repita esse indesejável “foooting” de animais na cidade dos mortos”.

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