segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Um polo industrial

São Gabriel em sua história foi um verdadeiro polo industrial, contando com seis charqueadas, dois frigoríficos, fábricas de cerveja, gasosa, sabão, balas, massas alimentícias, mosaicos, vinhedos e vinagres, calçados, colchões, móveis, foguetes, três grandes engenhos de beneficiar arroz e moinhos de moer trigo e milho.

Em nossa cidade havia grandes armazéns de secos e molhados, um alambique, engarrafamentos de bebidas, curtumes, fornos de cal, fundição de ferro, ferrarias, funilarias, ouriversaria, etc. Existiu à rua Narciso Antunes a grande Fábrica de Conservas Rio Branco, de propriedade do senhor Annibal Saglia, que exportava seus produtos para Londres e Liverpool.

Além de línguas de bois e vacas, a indústria também operava com conservas de perus, perdizes, rabadas, tomates, frutas,etc. O seu funcionamento acompanhava as safras das charqueadas. No ano de 1933 exportou para a Inglaterra 55.500 línguas. No local ainda existem os grandes edifícios.

O município teve sete cooperativas: Rural, Rizícola, Tritícola, Laticínios (Corlac), Comaig, Coopex e de Vendedores de Leite, Barracas de Frutos do País e torrefação e moagem de café.

A Estação Ferroviária tinha um grande movimento de trens cargueiros, com o trem de passageiros duas vezes ao dia, menos aos domingos, pela manhã e à tarde, ponto principal dos encontros sociais de cada dia. (Fonte: Livro “Barão de Candiota - Vila de Tiaraju”, de autoria do historiador Osório Santana Figueiredo)

A Estação Ferroviária era o ponto de encontro da sociedade gabrielense, em tempos passados. (Foto: Domínio Popular) 

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