São Gabriel em sua história foi um verdadeiro polo
industrial, contando com seis charqueadas, dois frigoríficos, fábricas de
cerveja, gasosa, sabão, balas, massas alimentícias, mosaicos, vinhedos e
vinagres, calçados, colchões, móveis, foguetes, três grandes engenhos de
beneficiar arroz e moinhos de moer trigo e milho.
Em nossa cidade havia grandes armazéns de secos e molhados,
um alambique, engarrafamentos de bebidas, curtumes, fornos de cal, fundição de
ferro, ferrarias, funilarias, ouriversaria, etc. Existiu à rua Narciso Antunes a grande Fábrica de Conservas Rio Branco, de propriedade do senhor Annibal Saglia, que exportava seus produtos para Londres e Liverpool.
Além de línguas de bois e vacas, a indústria também operava com conservas de perus, perdizes, rabadas, tomates, frutas,etc. O seu funcionamento acompanhava as safras das charqueadas. No ano de 1933 exportou para a Inglaterra 55.500 línguas. No local ainda existem os grandes edifícios.
Além de línguas de bois e vacas, a indústria também operava com conservas de perus, perdizes, rabadas, tomates, frutas,etc. O seu funcionamento acompanhava as safras das charqueadas. No ano de 1933 exportou para a Inglaterra 55.500 línguas. No local ainda existem os grandes edifícios.
O município teve sete cooperativas: Rural, Rizícola, Tritícola,
Laticínios (Corlac), Comaig, Coopex e de Vendedores de Leite, Barracas de
Frutos do País e torrefação e moagem de café.
A Estação Ferroviária tinha um grande movimento de trens
cargueiros, com o trem de passageiros duas vezes ao dia, menos aos domingos,
pela manhã e à tarde, ponto principal dos encontros sociais de cada dia. (Fonte:
Livro “Barão de Candiota - Vila de Tiaraju”, de autoria do historiador Osório
Santana Figueiredo)
A Estação Ferroviária era o ponto de encontro da sociedade gabrielense, em tempos passados. (Foto: Domínio Popular)
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