sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

São Gabriel antiga

Casas comerciais

Nos anos 30 existiam em São Gabriel a Casa Cruzeiro, de Miguel Nahra, Cigarraria Ideal, Confeitaria Nacional, Confeitaria Barroso, Bar e Restaurante Rosicler e Clube Noturno Bataclan. No dia 22 de julho de 1931 foi festivamente inaugurada a filial das casas Pernambucanas, em São Gabriel. Ainda no mês de julho o senhor Ricardo Amann reabriu o Café Tupynambá, no prédio sito a rua Coronel Sezefredo, onde funcionou a Livraria Popular.

Cinema falado em São Gabriel

Em setembro de 1931 foi inaugurado no Cine Theatro Harmonia, da Empresa Charles Sturger, o cinema falado com os aparelhos “Fonocinex”, idênticos aos do cine Baltimore, de Porto Alegre. Foi focada a película “Anjos do Inferno”.

Novo gerente da Rádio São Gabriel

Em abril de 1951 assumiu a gerência da Rádio São Gabriel o radialista Rubens Pinto, que substituiu ao seu colega Luiz Araújo, transferido para Novo Hamburgo.

Leão ataca domador

Quando da visita do Circo Cubano a São Gabriel, em fevereiro de 1951, o domador Delfino Miranda foi atacado por um leão dentro da jaula. Só não morreu porque alguns expectadores descarregaram seus revólveres, matando o animal.

O domador recebeu curativos na Farmácia Albino. Também ficaram feridos o comerciante Aroldo Fialho e um filho do doutor Carlos Pinto, ambos atingidos por tiros.

Cabritos e porcos no cemitério

No dia 12 de maio de 1953 o jornal “O Imparcial” noticiou que pessoas que visitaram o cemitério local no último final de semana, entre as quais duas senhoras assistiram por lá um fato bastante desagradável. Segundo disseram as visitantes em apreço, cabritos e porcos andavam fazendo proezas no interior do “campo santo”, sendo que os últimos fuçavam covas e inutilizavam flores sobre estas depositadas, e outras coisas mais.

Fica esta nota como aviso ao tenente Arlindo Montanha, novo e esforçado mordomo do cemitério, pois estamos certos de que ele irá tomar imediatas providencias, para que não mais se repita esse indesejável “foooting” de animais na cidade dos mortos”.

Igreja Matriz em 1911, quando tinha apens uma torre. (Foto: Arquivo do historiador Osório Santana figueiredo)

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