Adair Lopes Bicca, centro médio de rara habilidade e grande
disposição, nasceu em São Gabriel no dia 5 de janeiro de 1946. Começou a jogar
pela equipe amadora do Olaria. Em fins de 1962, foi para o Guarany F.C., de
Bagé e de lá para as categorias de base do Grêmio Portoalegrense, que o
emprestou ao E.C. Cruzeiro, também de Porto Alegre.
Em 1965, foi emprestado novamente, dessa vez para o S.C. Gaúcho,
de Passo Fundo. Em 1966 retornou ao Grêmio onde ajudou a conquistar o título
estadual. Jogou ainda no C.A. Newell’s Old Boys, da Argentina, Cachoeira F.C.,
Clube Esportivo de Bento Gonçalves e
E.C. Encantado. Depois que deixou de jogar, foi técnico do S.C. Gaúcho de Passo
Fundo, nas categorias de base e profissional, Associação Santo Ângelo (AESA) e
S.E. São Borja.
Alberto José Leopoldo da Silva, o “Betinho” nasceu em São Gabriel.
Começou a carreira no Olaria, tradicional time amador da cidade. Depois se
tornou profissional na Associação São Gabriel de Futebol. Defendeu ainda o
Oriente F.C. e S.E.R. São Gabriel. Quando deixou o profissionalismo, jogou nas
equipes amadoras do Palmeiras, Nacional, Navegantes e Renner.
José Boneval Nunes nasceu em São Gabriel no dia 4 de julho de
1934. Começou a carreira nos juvenis do G.E. Gabrielense, jogando no meio de
campo. Depois foi para o Gráfico F.C., onde jogou na lateral-esquerda.
Ao completar o serviço militar, Boneval foi convidado a fazer
testes no Grêmio Portoalegrense, onde ficou por quatro meses. Depois jogou no
Comerciário, de Criciúma (SC), em 1959 retornou ao G.E. Gabrielense, G.A.
Farroupilha, de Pelotas, G.E. Brasil, também de Pelotas, S.C. Gaúcho, de Passo
Fundo, G.E. Bagé, E.C. Municipal, de São Gabriel e novamente E.C. Cruzeiro,
onde pendurou as chuteiras.
Devanir Jobim Batista, o “Canjica”, foi um jogador clássico, de
fino trato com a bola. O apelido ele herdou do pai, que não gostava que o
chamassem assim. A carreira de “Canjica” no futebol poderia ter sido bem
melhor, não fosse a bebida.
Quando jogava pelo G.E. Gabrielense recebeu uma proposta para se
transferir para o S.C. Internacional, de Porto Alegre. Mas havia uma condição:
parar com a bebida. “Canjica” não aceitou e jogou pelos ares uma oportunidade
única. Também jogou no E.C. Cruzeiro.
Elói Carlos Vieira, o “Cigano”, um dos mais completos jogadores
que envergaram a camisa da S.E.R. São Gabriel nasceu no dia 25 de julho de
1959, em Santa Maria.
O time gabrielense o descobriu jogando no futebol amador de Dom
Pedrito. “Cigano” disputou o campeonato gaúcho de 1981, sendo um dos principais
goleadores. Foi contratado pelo S.C. Internacional, de Porto Alegre em 1982,
mas não teve muitas oportunidades no time de cima.
Depois, atuou por várias equipes do futebol brasileiro, fazendo
jus ao seu apelido de “Cigano”. Vestiu as camisas do Sport Recife, Brasil, de
Pelotas, Juventude, de Caxias do Sul, São Borja, Taquaritinga (SP), Iguaçú (PR),
Chapecoense (SC), Glória, de Vacaria e Guarany, de Cruz Alta, onde jogou de
1991 até 1997, quando encerrou a carreira.
Cleber “Binho”, nasceu em São Gabriel no dia 24 de março de 1966.
Começou a carreira na equipe de Juniores da S.E.R. São Gabriel, em 1982, tendo
algumas passagens pela equipe de profissionais. Seu bom futebol chamou a
atenção dos dirigentes do E.C. Internacional, de Santa Maria.
Do “colorado” da cidade universitária, foi para os juniores do
Grêmio Portoalegrense, em 1984, onde ganhou visibilidade nacional. Foi
convocado várias vezes para a Seleção Brasileira da categoria, tendo se sagrado
campeão sul-americano e do mundo.
Já como profissional, jogou no interior paulista pelo Novo
Horizontino e Noroeste, de Bauru. Retornou ao Rio Grande do Sul para jogar no
Esportivo, de Bento Gonçalves. Em 1989 foi para o Chile, onde encerrou a
carreira, atuando no “La Serena”.
Clovis Renato Stadler Serpa, dono de grande impulsão foi um dos
melhores zagueiros surgidos no futebol de São Gabriel em todos os tempos.
Nasceu em Alegrete no dia 8 de dezembro de 1963. Começou a carreira na
Associação Rosário de Futebol, em 1983.
Em 1989 foi contratado pela S.E.R. São Gabriel, de onde saiu para jogar
no futebol catarinense.
Jose Alcides da Silva Alves, o “Daga”, atacante de velocidade e
drible fácil, nasceu em São Gabriel no dia 31 de julho de 1966. Começou a
carreira na S.E.R. São Gabriel, onde jogou de 1984 a 1987. Em 1988
transferiu-se para o G.E. Bagé. Depois voltou para São Gabriel, onde defendeu
novamente a S.E.R. São Gabriel, de 1989 a 1992. Em 1999 encerrou a carreira no
G.E. Gabrielense.
O extraordinário goleiro Dilon Andrade nasceu em São Gabriel.
Começou a carreira na equipe amadora da A.E. Oriental, do futebol menor
gabrielense. Dali foi para o infanto-juvenil do Internacional, de Porto Alegre.
Permaneceu no clube colorado até 1975, quando retornou a São
Gabriel e jogou pela extinta Associação São Gabriel de Futebol. Depois foi para
o Ipiranga, de Erechim, Carlos Renaux (SC), Anapolina, de Anápolis (GO),
Operário, de Várzea Grande (MT), voltou ao Carlos Renaux, G.E. Bagé e encerrou
a carreira na S.E.R. São Gabriel, onde foi goleiro, treinador e diretor.
Seu irmão Laurentino Silva de Andrade, o “Lauro”, também foi
jogador de futebol, tendo atuado como zagueiro na S.E.R. São Gabriel.
Valdoir Teixeira, o “Duira”, foi um dos bons jogadores surgidos no
futebol de São Gabriel nos anos 70. Começou a carreira no Guarani, clube amador
da “Baixada do Forte”. Depois foi para o Olaria e Atlético, tradicionais
equipes amadoras da cidade.
O seu primeiro contrato como profissional foi na Associação São
Gabriel de Futebol. Depois jogou pelo G.E. Bagé, Riograndense F.C., de Santa
Maria e S.E.R. São Gabriel, onde encerrou a carreira.
Eduardo Petrarca Léo nasceu em São Gabriel no dia 7 de setembro de
1957. Filho de Izidoro Léo, ex-jogador de futebol, e de dona Odessa Menna
Barreto Petrarca, herdou do pai o gosto pelo futebol.
Izidoro veio de São Paulo para São Gabriel na década de 1950 para
jogar no E.C. Cruzeiro. Naquela época, o trigo impulsionava o futebol local,
que fazia grandes contratações. Léo, como era chamado pelos torcedores, também
jogou pelo G.E. Gabrielense e participou de diretorias do clube colorado e foi
um dos fundadores do E.C. Municipal.
Eduardo começou a carreira aos 16 anos de idade, jogando no
Oriente F.C. Um fato curioso e histórico, Eduardo foi o único jogador até hoje
a ser negociado entre dois clubes de São Gabriel. Ele foi vendido pelo Oriente
a Associação São Gabriel de Futebol.
Em 1979 foi jogar na Acadêmica, de Coimbra, Portugal. Como o time
era de uma universidade, Eduardo teve que frequentar o Curso de Direito por
exigência contratual, mas não chegou a se formar.
Eduardo ficou no futebol português até 1981. Retornou a São
Gabriel e a S.E.R. São Gabriel. Jogou seis meses, estourou um dos joelhos e
teve de abandonar os gramados. Mas não deixou o futebol de todo: em 1985
assumiu a presidência da S.E.R. São Gabriel.
Gerson Henrique da Rosa Silveira, atacante de boas qualidades
técnicas, nasceu em Santa Maria no dia 20 de maio de 1966. Jogou em apenas duas
equipes profissionais, Internacional de Santa Maria (1986/1988) e S.E.R. São
Gabriel (1989/1993).
Gilmar Pereira Molina nasceu em São Gabriel, no dia 10 de setembro
de 1965. Jogou profissionalmente apenas na S.E.R. São Gabriel, onde começou a
carreira nas categorias de base. Era um meia de marcação implacável, que se
destacava pela vontade com que se aplicava em campo.
Hamilton Carvalho foi um dos bons goleiros que passaram pelo
futebol gabrielense. Nasceu em Porto Alegre no dia 13 de maio de 1957. Jogou na
S.E.R. São Gabriel em 1986. Depois passou por uma infinidade de clubes.
Jaime Santos dos Santos, zagueiro, nasceu em São Gabriel no dia 5
de março de 1957. Como profissional jogou apenas na S.E.R. São Gabriel. É
professor formado em Educação Física e trabalhou durante muitos anos na Escola
Municipal Carlota Vieira da Cunha. Seu irmão, Atamarílio, também foi jogador
profissional, tendo defendido a S.E.R. São Gabriel e o G.E. Gabrielense.
Jorge Luiz Pereira Mutt, ou simplesmente Jorge Mutt, meia-armador,
nasceu em São Gabriel no dia 12 de dezembro de 1976. Começou a carreira na
Escolinha de Futebol Art, da Associação Atlética Banco do Brasil, de onde se
transferiu para a S.E.R. São Gabriel.
Depois jogou na S.E.R. Santo Ângelo, Santos (SP), S.E.R. São
Gabriel, Joinville (SC), Corinthians, de Caicó (RN), Criciúma (SC), Pelotas,
Grêmio Portoalegrense, Goiás e Fortaleza, entre outros.
Julio Cesar Pedrozo, o “Julinho”, apesar da baixa estatura foi um
dos bons goleiros produzidos pelo futebol gabrielense. Nasceu em São Gabriel no
dia 6 de abril de 1964. Atuou como profissional apenas na S.E.R. São Gabriel,
de 1987 a 1992.
Wagner Luciano A. Pinto nasceu em São Gabriel no dia 6 de abril de
1970. Começou a carreira nas categorias de base da S.E.R. São Gabriel. Graças
ao seu futebol de muita técnica, foi levado em 1986 para os juniores do S.C.
Internacional, de Porto Alegre, onde permaneceu por dois anos.
No retorno a São Gabriel assinou contrato de profissional,
defendendo a S.E.R. São Gabriel em várias temporadas. Quando encerrou a
carreira jogou por equipes amadoras da cidade, entre elas a S.E.R. Vila Maria.
Valmir Lemos Moraes, o “Mano”, volante de muita marcação, dono de
boa técnica e líder nato, nasceu em São Gabriel no dia 13 de outubro de 1967.
Como atleta profissional jogou somente pela S.E.R. São Gabriel.
Sua carreira poderia ter sido mais longa, não fosse alguns
problemas de lesão. Depois que deixou os gramados, “Mano” jogou futsal, inclusive
participando de campeonatos estaduais pelas equipes do Comercial e G.E.
Gabrielense.
Carlos Henrique Valim Fontoura, volante, nasceu em São Gabriel no
dia 1 de janeiro de 1972. O apelido de “Paulista” ganhou por ter jogado no
interior de São Paulo. É filho do ex-jogador e técnico Zico, que brilhou
defendendo o extinto G.E. Gabrielense e o Esportivo, de Bento Gonçalves.
“Mano Paulista” jogou pela S.E.R. São Gabriel em1999. Nas
temporadas 2000/2001 esteve no Guarany F.C., de Bagé. Em 2001 teve breves
passagens pelo Cachoeira F.C. e S.E.R. Santo Ângelo. Em 2003 voltou a sua terra
natal, para jogar pelo São Gabriel F.C., que substituiu a S.E.R. São
Gabriel.
Atacante de grande habilidade, Márcio Cruz começou a carreira nas
categorias de base da S.E.R. São Gabriel, formando uma dupla de atacantes que
marcou época, jogando ao lado de Luciano Wagner. Seu bom futebol logo chamou a
atenção do C.E. Aimoré, de São Leopoldo, que na década de 1990 ainda possuía
uma boa equipe, e era treinada por Francisco Neto, o “Chiquinho”.
No Aimoré, foi figura destacada, não demorando para ser vendido ao
Milionários, de Bogotá, Colômbia onde foi titular absoluto por vários anos,
tendo disputado várias competições internacionais, entre elas a “Taça Libertadores
da América”. Ao encerrar a carreira, fixou residência na Colômbia, onde
contraiu núpcias. Seu irmão, Leandro Cruz, também foi jogador da S.E.R. São
Gabriel.
Márcio Ferreira Brasil, atacante, nasceu em Uruguaiana no dia 8 de
novembro de 1970. Começou a carreira no Guarani de sua cidade, em 1993. Depois
jogou no F.B.C. Rio-Grandense, de Rio Grande, G.E. Bagé, S.E.R. São Gabriel,
S.E.R.C. Brasil, de Farroupilha, G.E. Gabrielense, voltou a S.E.R. São Gabriel,
Associação Sapiranga e em 2005 encerrou a carreira no Carazinhense.
Márcio Ferreira é casado com a empresária Ana Rita Focaccia, filha
do destacado radialista e advogado Dr. Dagoberto Focaccia. Ela é proprietária
do jornal “O Fato” e Márcio Ferreira ajuda na administração do semanário.
João Nunes, o “Muquica”, campeão regional da Zona Centro em 1954,
pelo G.E. Gabrielense faleceu no dia 13 de fevereiro de 2009, em São Gabriel.
Ele era um dos remanescentes da leva de craques que veio de Bagé, sua terra
natal, nos anos 50 para projetar o futebol de São Gabriel.
"Muquica" jogou no Guarany de Bagé, Gabrielense e
Cruzeiro. Também foi técnico do Gabrielense e da S.E.R. São Gabriel. Em 1998,
participou ativamente do movimento que redundou na volta do Gabrielense ao
futebol profissional, depois de mais de 30 anos afastado.
Alírio Alves, o “Papagaio” foi um dos bons jogadores que surgiram
no futebol de São Gabriel. Jogou no Gráfico F.C, G.E. Gabrielense e G.E.
Minuano. Polivalente, também foi treinador e árbitro, tendo dirigido a equipe
do Olaria, do futebol amador e apitado jogos promovidos pela Liga Gabrielense
de Desportos (LGD). Faleceu em 2007, aos 79 anos de idade.
João Carlos Blini, o”Picaço”, nasceu em São Gabriel no dia 4 de
julho de 1951. Começou a carreira futebolística no Botafogo, tradicional equipe
amadora gabrielense.
Depois jogou no Independente, também do futebol amador. No futebol
profissional atuou pela Associação São Gabriel e S.E.R. São Gabriel, quando foi
chamado pelo prefeito da época, Ramiro da Silva Meneghello para trabalhar na
Prefeitura Municipal. “Picaço” faleceu o ano passado.
Antes de se tornar funcionário público municipal, “Picaço” jogou
no futebol amador de Santa Maria, defendendo as equipes das empresas Orange e
Planalto, junto com “Sapinho” e Wilson, que também foram jogadores
profissionais em São Gabriel.
Renato Ferro começou a carreira nas categorias de base da S.E.R.
São Gabriel, clube a quem serviu por quase 20 anos. Ele integrou o grupo que
classificou o clube para a Divisão Principal do futebol gaúcho pela primeira
vez, em 1980. Apesar de ser júnior, ficou no banco de reservas no jogo decisivo
contra o F.B.C. Rio-Grandense, de Rio Grande.
Além da S.E.R. São Gabriel jogou no E.C. Internacional, de Santa
Maria, S.E.R.C. Brasil, de Farroupilha, Três Passos e Ypiranga F.C., de
Erechim. Foi um jogador polivalente, atuou como atacante, apoiador e zagueiro,
sempre de maneira altamente positiva.
Não abandonou a bola de vez, até hoje dá seus chutes em times
amadores da cidade. É funcionário público municipal. É pai de Bruno Ferro, que
jogou na S.E.R. São Gabriel, Bagé e São Gabriel F.C.
Ricardo Clóvis Lima nasceu em Uruguaiana, no dia 19 de dezembro de
1954. Começou a carreira nos infantis do E.C. Ferro Carril, onde se
profissionalizou. Depois se transferiu para a Associação Atlética Iguaçu, de
Nova Iguaçu (RJ).
De lá, foi para o E.C. Pelotas.
Em 1979, veio para São Gabriel, trazido pelo saudoso desportista
Domingos Rivas. Jogou na S.E.R. São Gabriel até encerrar a carreira. Ricardo
faleceu prematuramente em 2008.
Mário Romancini foi um dos melhores goleiros que passaram pelo
futebol de São Gabriel. Vindo de Bagé em 1959, jogou pelo G.E. Gabrielense onde
se tornou ídolo da torcida.
Junto com ele, veio o ponteiro-esquerdo David, que também teve
exitosa passagem pelos gramados gabrielenses. Quando atuava pelo Bagé, David
fez 23 gols em uma só temporada.
Rubilar Alves Gonçalves nasceu em São Gabriel no dia 13 de
novembro de 1949. Zagueiro de muita força começou a carreira no extinto G.E.
Minuano. Em 1971, com 22 anos de idade foi jogar no G.E. Bagé. Jogou pelo Bagé
até 1981, quando encerrou a carreira.
Jorge Simão Filho, o “Turco”, nasceu em Alegrete (RS). Começou a
carreira na A.A. Alegrete, ao lado de seu irmão Breno Simão, que depois foi
jogar no Viamonense, de Viamão.
Quando do auge do futebol de São Gabriel, “Turco” foi contratado
pelo G.E. Gabrielense. Seu chute forte e a boa técnica, logo o tornaram um dos
maiores ídolos da torcida colorada e capitão da equipe. Depois jogou no São
José, de Porto Alegre e Portuguesa de Desportos, de São Paulo. Faleceu em
acidente de carro, quando retornava de Curitiba para São Paulo.
José Carlos Quadros da Silva, o zagueiro “Zé Carlos”, nasceu em
São Gabriel no dia 8 de novembro de 1956. Começou a carreira no extinto Oriente
F.C. De lá foi para os juniores do Grêmio Portoalegrense, Juventude, de
Guaporé, Novo Hamburgo, Juventus, de Jaraguá do Sul (SC), outra vez o Novo
Hamburgo, Guarany, de Bagé e G.E. Bagé.
José Theodolindo Corrêa Letieri, o “Zezo”, jogador que brilhou em
gramados de Bagé e São Gabriel nos anos 50. Era natural de Santa Vitória do
Palmar. Começou a carreira futebolística no E.C. Cruzeiro, de Porto Alegre,
transferindo-se depois para o G.E. Brasil, de Pelotas.
Em 1951, foi para o Guarany F.C., de Bagé onde permaneceu até
1953. No final de 1953, “Zezo” veio para o E.C. Cruzeiro, de São Gabriel.
Trabalhou no Clube Comercial por longos anos, até aposentar-se. “Zezo” faleceu
no dia 22 de julho de 2005.
Um dos melhores jogadores que o futebol de São Gabriel revelou foi
o clássico centromédio “Zico”. João Glênio Saraiva, seu nome de batismo, nasceu
em São Gabriel no dia 13 de abril de 1947. Ele vestiu as camisas dos dois mais
tradicionais clubes de futebol que existiram na cidade, E.C. Cruzeiro e G.E.
Gabrielense.
Também jogou na Associação São Gabriel, Riograndense, de Santa
Maria, Esportivo, de Bento Gonçalves, Guarany, de Bagé, Ypiranga, de Erechim,
Atlético, de Carazinho, América, de São José do Rio Preto (SP) e teve destacada
atuação como treinador da saudosa S.E.R. São Gabriel.
“Zico” participou da Seleção Gaúcha do Interior, que disputou um
jogo festivo contra a Seleção de Porto Alegre no dia 9 de junho de 1977, no
Gigante da Beira Rio. O time da Capital venceu por 3 X 0, gols de Claudinho,
Tadeu Ricci e Batista.
Walter Ávila, o “Caboclo” nasceu em Pelotas no dia 5 de março de
1923. Começou a carreira de jogador profissional de futebol nos campos de
várzea em sua cidade natal. Em 1941 foi para Bagé prestar serviço militar e por
lá fixou residência.
Jogou no Guarany. Permaneceu no alvirrubro bageense de 1946 até
1953. Em 8 de maio de 1948 casou com dona Georgina Morrudo Ávila, de cuja união
nasceram três filhos: Walter, Cleonice e Berenice. Depois vieram os netos
Vanesa, Igor, Leonardo e Arianne e a bisneta Lívia.
Em 1954 “Caboclo”, já com 31 anos de idade transferiu-se para o
E.C. Cruzeiro de São Gabriel. “Caboclo”, que não fumava e nem bebia, recebeu
várias propostas para jogar em times do Rio de Janeiro e São Paulo, mas não
quis sair do Rio Grande do Sul.
Em 1956, foi admitido na Prefeitura Municipal de São Gabriel, onde
se aposentou. Recebeu o titulo de “Cidadão Gabrielense”, e depois que faleceu
(29/03/1995), emprestou seu nome a uma das ruas da cidade.
A lista de bons jogadores que nasceram ou vieram de outros lugares
para São Gabriel, é extensa. Vou lembrar mais alguns nomes, mas certamente
muitos não estão aqui, não por negligência, mas porque é impossível lembrar de
todos numa trajetória mais que centenária.
Cito Alê Menezes, Almeron, Altieri, Bejeja, Betão, Athayde
Tarouco, Clóvis Brauner, Cléo, Orly, Ione, Caçarola, Caio Flávio, Camejo,
César, Carlos Carvalho, Delmar, Delmer, Marrom, Dênica, Gustavo “Papa”, Júlio
César, Leozinho, Jairo goleiro, Túlio, Luiz Augusto, Mandarino, Vando, Mano
goleiro, Miroca, Nestor, Flávio, Pintinho, Pipoca, Ribeiro, Saladuro, Salvador,
Saul Mujica, Sérgio Cabral, Sergio Vieira, Silvio Soares, Tarica e Tarzan.
Também a lista de dirigentes e técnicos é extensa. Citando apenas
o Delmar Martins, o “Bexiga”, recentemente falecido, homenageio a todos os
demais que trabalharam em nossos clubes profissionais e amadores.
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