São Gabriel tem uma longa história no futebol. O esporte chegou a
cidade em 1909, pelas mãos do uruguaio Ramón Monteavaro, dono de uma empresa
funerária, que ficava na Praça da Matriz, no local onde hoje se encontra o
Supermercado Nacional. Foi ele que fundou o Sport Club Gabrielense, o primeiro
time de futebol da cidade. Mas não se sabe o dia e o mês de sua fundação.
Tudo indica que tenha sido nos últimos meses do ano, visto que o
seu primeiro jogo ocorreu somente em 31 de julho de 1910, quando foi goleado
pelo Guarany, de Bagé, por 8 X 0. No período entre a fundação e o primeiro
jogo, acredita-se que o time tenha feito somente treinos, para assimilar as
regras do novo esporte. Sabe-se que o jogo foi realizado no gramado da Praça
São Luiz, o primeiro campo de futebol existente na cidade.
Em 1910 surgiu o segundo time de futebol de São Gabriel, o
“Benjamin Constant”, formado por sargentos do 4º Regimento de Artilharia
Montada, que ocupava o quartel onde hoje se encontra o 6º BE Cmb.
Acredita-se que a Guarnição local foi a primeira ou uma das
primeiras no país a introduzir o futebol. Em 1911 aconteceu o primeiro clássico
futebolístico de São Gabriel, reunindo Sport Club Gabrielense X Clube Benjamin
Constant, com vitória dos militares pelo elevado escore de 13 X 0.
Segundo o jornal semanário “O Bico da Chaleira”, em sua edição de
25 de junho de 1911, o Gabrielense formou com Fernando Prates, João Ferrony e
Xisto F. Borges. Armando Brandão, João Duarte e Arlindo Brandão. Feliciano
Freitas, Cemilio Caminha, Manuel Fayett, Calegari e Oscar Cunha.
Em 1912, na Praça São Luiz, antiga “Praça da Cadeia”, Gabrielense
X América se enfrentaram em um confronto que terminou empatado em 1 X 1.
Fortunato fez o gol americano e Baiano marcou para o Gabrielense.
Não se tem registro da formação do Gabrielense, mas sabe-se que
além de Baiano, entre outros, jogaram Paschoal e Álvaro Pereira. Já o América
formou com Tio Pompo, Fortunato e Cachoeira. Guterres, Monteiro e Chuvisca.
Chico Asa, Galo, Oliveira, Taiti e Gomes.
Quem era e quem não era “craque”, impossível de se saber. Mas foram
os primeiros jogadores a frequentarem os até então improvisados gramados. E é
deles o mérito de darem os primeiros chutes em território gabrielense.
O pioneiro S.C. Gabrielense foi também o primeiro time local a
jogar fora de São Gabriel. Deslocou-se até Santa Maria no dia 20 de agosto de
1915, quando derrotou o S.C. 15 de Novembro, por 2 X 1, em jogo disputado no
campo do Riograndense F.C..
A partir daí surgiram muitos outros times na cidade e fica
praticamente impossível se fazer qualquer análise a respeito de jogadores que
aqui atuaram naqueles distantes anos. Mesmo porque não existem mais pessoas que
os viram jogar.
Os primeiros jogadores de São Gabriel a serem citados nos jornais
da época como grandes destaques foram Orestes Gezatt, Dario, Crispin, Ether e
Antônio Fonograma.
Naquele tempo o S.C. Gabrielense era conhecido como o “Grêmio dos
Carroceiros” e depois “Grêmio das Canelas Pretas”, em alusão aos jogadores
negros que atuavam em suas fileiras.
O futebol gabrielense nos seus primeiros anos era sempre motivo de
festa. Os clubes visitantes, que geralmente aqui chegavam de trem, eram
recepcionados na gare da Estação Férrea e depois desfilavam pelas ruas da
cidade sob intenso foguetório.
O primeiro jogo de futebol interestadual acontecido em São Gabriel
foi em agosto de 1917, quando aqui esteve o time do Guarany, de Ponta Grossa
(PR), que derrotou o S.C. Gabrielense por 5 X 4.
Um fato histórico na vida do S.C. Gabrielense foi a honra de ter
sido padrinho do Grêmio Sportivo Bagé, clube fundado no dia 5 de agosto de
1920, fruto de uma fusão entre o S.C. 14 de Julho (1913) e o Rio Branco (1910).
A partida aconteceu no dia 5 de setembro de 1920 e terminou
empatada em 1 X 1. O jogador Argeu marcou o primeiro gol da história
jalde-negra e Nestor Cornetet, o “Turco” de antigamente, com um “tijolaço” de
fora da área marcou para o Gabrielense. Os jornais da época citavam Cornetet
como um jogador espetacular.
O time gabrielense tinha outros destaques, como Pato, goleiro de
reais méritos, Nicanor, os irmãos Menna Barreto e Chagas. O Bagé tinha em sua
equipe os notáveis irmãos Oliveira, que depois jogaram em São Gabriel.
Em 1923 existiam só dois times de futebol em São Gabriel, o S.C.
247, que era verde e amarelo e o S.C. Cruzeiro, azul e amarelo, que nada teve a
ver com o E.C. Cruzeiro, fundado em 1953.
O Cruzeiro foi fundado e presidido pelo desportista Ramón
Monteavaro, o mesmo que introduziu o futebol em São Gabriel, quando fundou o
Sport Club Gabrielense. O S.C. Cruzeiro ganhou quase todos os campeonatos
municipais que disputou.
Tinha um time muito forte e os principais jogadores que vestiram a
camisa azul e amarela foram Tibá, Julinho Prates, Ribeirinho, Dario Chagas,
Garibaldi Petrarca, Oscar Silveira e Machado, que era gerente da Funerária de
Ramón Monteavaro.
O goleiro Mário, que jogou no Cruzeiro, depois que deixou o
futebol, foi redator dos jornais “Correio do Povo” e “Diário de Notícias”, de
Porto Alegre.
O centro-médio “Chagão” era Francisco Chagas (nome de rua em São
Gabriel), um autêntico “gauchão”, que costumava chegar ao estádio montado em
seu cavalo e devidamente pilchado, com chapéu, lenço no pescoço, bombacha,
botas e esporas, abanando o pala e arrancando aplausos dos torcedores
cruzeiristas.
O atacante Oscar Silveira era filho de Tunuca Silveira, que foi
prefeito da cidade. Ribeirinho e Julinho eram tenentes do Exército. Também eram
bons jogadores Aurelio e Arispe, do Cruzeiro, e Alonso, Aquino e Joãozinho, do
247.
O doutor José Lisboa Neto, quando estudante, foi jogador de
futebol no S.C. 247, nos tempos do “ground”, que se localizava onde hoje se
encontra o Ginásio São Gabriel e o Colégio Menna Barreto.
Em Santa Maria, foi titular do S.C. 14 de Julho. Em Porto Alegre
jogou no S.C. Cruzeiro. Depois de formado médico retornou a São Gabriel, onde
ficou popularmente conhecido como o “Doutor Juca”.
Em 1926 existia em São Gabriel um time chamado Athletico Club Gabrielense,
formado por elementos pertencentes às unidades militares sediadas na cidade.
Segundo o jornal “Diário da Manhã”, que circulava em São Gabriel
na época, o Athletico Club Gabrielense, presidido pelo tenente (mais tarde
general) Cyro Resende disputou o campeonato estadual de 1926, sediando seus
jogos no “field” da Rua do Commércio (onde fica hoje o Corpo de Bombeiros).
No seu primeiro jogo na competição, o Athletico alcançou uma
bonita vitória de 2 X 0 frente ao XV de Novembro de Dom Pedrito. O jogo foi
realizado no dia 24 de outubro de 1926. Os gols foram anotados por Antônio e
Dario.
Depois do jogo, o goleiro Saporite teria dito que quando o escore
ainda estava em 0 X 0, alguns torcedores atrás da goleira, armados de revólver,
o teriam ameaçado de morte, caso não tomasse nenhum gol.
Danton Coelho, que mais tarde se tornaria um importante político
brasileiro, sendo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio no governo Getúlio
Vargas, deputado e senador, também foi um grande goleiro.
Começou a carreira futebolística no S.C. Internacional, de Porto
Alegre. Em 1926, aos 20 anos de idade, transferiu-se para o antigo S.C.
Cruzeiro, de São Gabriel. Danton Coelho nasceu em Porto Alegre no dia 3 de
novembro de 1906 e faleceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1961.
Em 31 de agosto de 1926, o 6º Grupo de Artilharia a Cavalo chegou
em São Gabriel, ocupando as dependências do antigo quartel do 1º Regimento de
Artilharia a Cavalo, o famoso “Boi de Botas”, que foi construído em 1846.
Reza a lenda que o Regimento Mallet na Guerra contra Oribe e Rosas
1851-1852, ao deslocar-se por caminhos dificílimos, sujeitos a chuva e através
de lodaçais, ganhou o apelido de “Boi de Botas”.
Isso, porque segundo a tradição, os bois que tracionavam as peças
e outras carretas do Regimento se apresentavam com as pernas cobertas de barro,
como se estivessem calçando botas.
Os soldados usavam, nesse tempo, compridas e pesadas perneiras de
couro com guarnições metálicas, presas às pernas por atadores de sola, que lhes
faziam o passo tardo e lembravam os bois das peças.
O Quartel é o mais antigo e popular do Estado, e hoje pertence ao
6º Batalhão de Engenharia de Combate, que o historiador Osorio Santana
Figueiredo denominou de “Caserna de Bravos”.
A primeira visita do Grêmio Portoalegrense a São Gabriel foi em 19
de junho de 1927, quando aqui enfrentou o “scratch” local vencendo por 2 X 1. O
jogo foi realizado no “field” da Rua do Commércio.
Naquela época, faziam parte da equipe gremista nada menos que o
grande goleiro Lara, Jorge Py, Feio, Meneghini, Luiz Carvalho, Olivério, Ortiz,
Coi, Seró e outros.
“Chagão” foi o autor do gol do “scratch” gabrielense daquela
época, quando atuaram consagrados craques do passado, entre eles Tibá Azambuja,
Carlitos, Procópio, João Correia, Aristotelino, Machado, Arispe e Alonso.
Num jogo amistoso realizado em 25 de agosto de 1929, entre S.C.
247 X Independente, de Dom Pedrito, no “ground” da Rua do Comércio,
verificou-se um fato que bem demonstra a cordialidade que existia entre os
contendores.
Aconteceram dois pênaltis, um para cada lado e os batedores
gentilmente colocaram a bola para fora. Naquele tempo, fazer gol de pênalti era
considerado uma covardia.
Em 1935, o G.S. Militar de São Gabriel filiou-se à Federação
Rio-Grandense de Desportos (FRGD) e disputou o campeonato estadual daquele ano.
Em 1935 o grande destaque do Athletico era o excelente player Octávio Valle.
Em 1936 o Botafogo, fusão de dois clubes militares da cidade,
participou do campeonato estadual pela primeira vez saindo-se muito mal. Time
formava com Hélio (Marreco), Dinarte e Molina (Jacaré). Gury, Caetano e Biga.
Telhado, Janguito, Deoclydes, Áureo e Uaracy.
Uaracy Farias era tenente do Exército Brasileiro e nos anos 30
serviu na guarnição local. O craque do passado defendeu como extrema-direita as
cores do glorioso e hoje extinto Artilharia F.B.C..
Depois jogou no não menos glorioso Botafogo F.B.C., também já
desaparecido, tendo integrado a famosa linha de ataque: Uaracy, Áureo,
Janguito, Deoclides e Telhado.
Em abril de 1937, o jogador João Manoel Leandro da Silva, o
popular “Janguito” que jogava pelo Botafogo F.B.C. e em janeiro fora contratado
pelo S.C. Cruzeiro, da capital, teve grande atuação no jogo contra o Grêmio,
inclusive tendo anotado um gol.
O estádio de futebol que hoje pertence ao 6º BE Cmb foi obra do
capitão Osmar Brandão, comandante do antigo 6º Grupo de Artilharia a Cavalo por
seis anos.
O estádio foi inaugurado em outubro de 1937, recebendo o nome de
“Capitão Osmar Brandão”. A denominação durou alguns anos, mas no período de
1939 até 1942, quando o quartel esteve abandonado, roubaram até a placa de
bronze com o dístico alusivo.
Para relembrar um fato triste, mas que causou comoção geral na
cidade, o historiador Osorio Santana Figueiredo, conta que ainda era guri,
quando isso aconteceu. Foi pelos idos de 1937/1938, nos tempos do 6º Grupo de
Artilharia a Cavalo. Os times que jogavam ficaram no esquecimento.
Terminado o jogo, quando os torcedores saíam do campo, houve uma
discussão entre um civil e um soldado, parece que da Artilharia. O militar foi
agredido com um soco no rosto e, na queda, bateu com a cabeça num velho carro
“Fordeco” que estava encostado na calçada, vindo a falecer em consequência
disso.
No ano de 1938 foi desmanchado o “Ground”, estádio tradicional de
futebol, onde o antigo S.C. 247 sediava seus jogos e onde era disputado o
campeonato da cidade. Ficava na antiga Praça da Caridade. A partir daí só
restou o Estádio “Capitão Osmar Brandão”, do 6°Grupo de Artilharia a Cavalo.
A Praça da Caridade foi sem dúvida um local histórico da cidade,
não só no que se refere ao futebol. Em 12 de abril de 1859, naquele local
aconteceu a morte por fuzilamento de dois soldados, que assassinaram por degola
um cabo do 5º Regimento de Cavalaria Ligeira.
Também o primeiro avião que chegou a São Gabriel pousou no antigo
campo de futebol da Praça da Caridade, no ano de 1914, e era dirigido pelo
piloto Cícero Marques. Depois, os aviões passaram a aterrisar em uma coxilha
plana, atrás do cemitério, improvisada para esse tipo de operações.
No dia 20 de março de 1939, veio a São Gabriel um emissário do
S.C. Ferroviário, de Bagé a fim de fazer proposta ao jogador gabrielense Alcino
Duarte de Azevedo, o “Seumaco”, um dos melhores jogadores locais, para que
ingressasse no time daquela cidade.
O G.E. Gabrielense, que nada teve a ver com o pioneiro S.C.
Gabrielense foi fundado em 12 de dezembro de 1945, durante reunião realizada na
residência do comerciante e desportista Jorge Dabul, na General Marques, 1149,
frente o Presídio.
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O G.E. Gabrielense teve um grande trânsito social em seu glorioso
passado. As famílias mais ilustres de São Gabriel abriram as portas ao clube e
grandes promoções sociais chegaram a patrocinar em sua homenagem.
O próprio presidente, na gestão de 1999 do Gabrielense, Júlio
César Marques Silveira (Silveirinha), foi mascote em 1966, à exemplo dos irmãos
Troiano e Francisco Firpo Siqueira, como também Dilmar Machado Filho, Luiz
Eduardo Assis Brasil, João Eugênio Simonetto e o hoje oficial do Exército,
Antônio Codevila.
O primeiro goleiro do E.C. Cruzeiro, de Porto Alegre foi o doutor
Sílvio de Faria Corrêa, que empresta seu nome ao Estádio Municipal de São
Gabriel. Ele ainda defendeu o Internacional, também, da capital.
Também jogaram no Cruzeiro outros gabrielenses: doutor Petit B.
Estrázulas, doutor Lisboa Neto, Tibá Azambuja, Dário Chagas, tenente-coronel
Carlos Menna Barreto e Oscar Menna Barreto.
O Gráfico Futebol Clube, fundado em 1938, e que ressurgiu em 1951
chegou a marcar época no futebol amador de São Gabriel, rivalizando com o G.E.
Minuano nas competições estaduais, depois da profissionalização do G.E.
Gabrielense e do surgimento do E.C. Cruzeiro. Era também o time do doutor
Dagoberto Focaccia, o decano da imprensa gabrielense.
O Gráfico teve na pessoa do sapateiro Thomaz Bastos, o “seu
Tomazinho”, seu grande incentivador. Ele era avô do desportista gabrielense
Geraldo Tiarajú, que inclusive foi mascote do time. Era famoso o mocotó da Dona
Eufrásia, esposa do seu Tomas.
A casa do “seu Tomazinho” era também a sede do Gráfico, onde até o
fardamento era lavado. O principal jogador do Gráfico F.C. era o zagueiro
Olcino Lopes, o “Tito”.
Ao final de janeiro de 1951, aproveitando o período de férias,
esteve em São Gabriel, em visita a familiares, o consagrado craque do S.C.
Internacional de Porto Alegre, campeão estadual, Milton Alves da Silva, o
“Salvador”.
Depois de brilhar no Penãrol, de Montevidéu, “Salvador” teve uma
breve passagem pelo E.C. Cruzeiro, de São Gabriel. Sua chegada ao estrelado
gabrielense foi bastante concorrida, com desfile de carro aberto pelas principais
ruas da cidade.
No dia 2 de dezembro de 1951, foi inaugurado o estádio da Praça da
Caridade, construído pela Prefeitura Municipal com auxilio da comunidade.
O primeiro jogo lá realizado foi entre as equipes do Manivela
F.B.C. X Gráfico F.C., no encerramento do campeonato da cidade daquele ano. O
time dos motoristas goleou por 5 X 1. Dirigiu o confronto o senhor Honório
Lopes.
Na ocasião, foi prestada uma homenagem ao senhor Alcides Souza,
grande responsável pela concretização daquela obra, que foi construída no
governo do prefeito Aníbal Machado.
Apesar de ser uma data festiva, ao final do jogo, aconteceu uma
briga generalizada entre os jogadores das duas equipes, o que foi uma pena.
No dia 23 de dezembro de 1951, o G.E. Minuano realizou a festa de
colocação de faixas de campeão municipal de 1951, trazendo até São Gabriel a
equipe do Riograndense F.C. de Santa Maria. Os visitantes venceram por 4 X 0. O
juiz da partida foi o desportista Vicente Astarita.
Esse foi um jogo histórico, pois marcou a primeira transmissão de
futebol realizada em São Gabriel. O narrador foi Rubens Pinto, que era gerente
da Rádio São Gabriel. Os comentários estiveram a cargo de Conceição Ávila e o
plantão foi Dagoberto Focaccia.
Em 1952 o time do Gabrielense tinha Plauto, Caçapava e Vulcário.
Jango, Costa e Pio. Lock, Bichinho, Manuel, Caçarola e Polaco. Vulcário foi um
verdadeiro craque. Tinha muita categoria. Fernando Zacoutegui, o “Bichinho”
jogou no Grêmio Portoalegrense, onde também foi dirigente.
Uma das melhores formações do Manivela F.B.C. foi esta: Granada,
Tito e Vitrola. Dom Pedrito, Vicente (Mauro) e Pedro. Borba, Sabiá, Noti,
Wilson e Braga. O goleiro Granada, o zagueiro Vitrola, o meio campo Dom Pedrito
e o atacante Noti foram grandes jogadores.
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