domingo, 10 de abril de 2016

São Gabriel, um celeiro de craques (1)

São Gabriel tem uma longa história no futebol. O esporte chegou a cidade em 1909, pelas mãos do uruguaio Ramón Monteavaro, dono de uma empresa funerária, que ficava na Praça da Matriz, no local onde hoje se encontra o Supermercado Nacional. Foi ele que fundou o Sport Club Gabrielense, o primeiro time de futebol da cidade. Mas não se sabe o dia e o mês de sua fundação.

Tudo indica que tenha sido nos últimos meses do ano, visto que o seu primeiro jogo ocorreu somente em 31 de julho de 1910, quando foi goleado pelo Guarany, de Bagé, por 8 X 0. No período entre a fundação e o primeiro jogo, acredita-se que o time tenha feito somente treinos, para assimilar as regras do novo esporte. Sabe-se que o jogo foi realizado no gramado da Praça São Luiz, o primeiro campo de futebol existente na cidade.

Em 1910 surgiu o segundo time de futebol de São Gabriel, o “Benjamin Constant”, formado por sargentos do 4º Regimento de Artilharia Montada, que ocupava o quartel onde hoje se encontra o 6º BE Cmb.

Acredita-se que a Guarnição local foi a primeira ou uma das primeiras no país a introduzir o futebol. Em 1911 aconteceu o primeiro clássico futebolístico de São Gabriel, reunindo Sport Club Gabrielense X Clube Benjamin Constant, com vitória dos militares pelo elevado escore de 13 X 0.

Segundo o jornal semanário “O Bico da Chaleira”, em sua edição de 25 de junho de 1911, o Gabrielense formou com Fernando Prates, João Ferrony e Xisto F. Borges. Armando Brandão, João Duarte e Arlindo Brandão. Feliciano Freitas, Cemilio Caminha, Manuel Fayett, Calegari e Oscar Cunha.

Em 1912, na Praça São Luiz, antiga “Praça da Cadeia”, Gabrielense X América se enfrentaram em um confronto que terminou empatado em 1 X 1. Fortunato fez o gol americano e Baiano marcou para o Gabrielense.

Não se tem registro da formação do Gabrielense, mas sabe-se que além de Baiano, entre outros, jogaram Paschoal e Álvaro Pereira. Já o América formou com Tio Pompo, Fortunato e Cachoeira. Guterres, Monteiro e Chuvisca. Chico Asa, Galo, Oliveira, Taiti e Gomes.

Quem era e quem não era “craque”, impossível de se saber. Mas foram os primeiros jogadores a frequentarem os até então improvisados gramados. E é deles o mérito de darem os primeiros chutes em território gabrielense.

O pioneiro S.C. Gabrielense foi também o primeiro time local a jogar fora de São Gabriel. Deslocou-se até Santa Maria no dia 20 de agosto de 1915, quando derrotou o S.C. 15 de Novembro, por 2 X 1, em jogo disputado no campo do Riograndense F.C..

A partir daí surgiram muitos outros times na cidade e fica praticamente impossível se fazer qualquer análise a respeito de jogadores que aqui atuaram naqueles distantes anos. Mesmo porque não existem mais pessoas que os viram jogar.

Os primeiros jogadores de São Gabriel a serem citados nos jornais da época como grandes destaques foram Orestes Gezatt, Dario, Crispin, Ether e Antônio Fonograma.

Naquele tempo o S.C. Gabrielense era conhecido como o “Grêmio dos Carroceiros” e depois “Grêmio das Canelas Pretas”, em alusão aos jogadores negros que atuavam em suas fileiras.

O futebol gabrielense nos seus primeiros anos era sempre motivo de festa. Os clubes visitantes, que geralmente aqui chegavam de trem, eram recepcionados na gare da Estação Férrea e depois desfilavam pelas ruas da cidade sob intenso foguetório.

O primeiro jogo de futebol interestadual acontecido em São Gabriel foi em agosto de 1917, quando aqui esteve o time do Guarany, de Ponta Grossa (PR), que derrotou o S.C. Gabrielense por 5 X 4.

Um fato histórico na vida do S.C. Gabrielense foi a honra de ter sido padrinho do Grêmio Sportivo Bagé, clube fundado no dia 5 de agosto de 1920, fruto de uma fusão entre o S.C. 14 de Julho (1913) e o Rio Branco (1910).

A partida aconteceu no dia 5 de setembro de 1920 e terminou empatada em 1 X 1. O jogador Argeu marcou o primeiro gol da história jalde-negra e Nestor Cornetet, o “Turco” de antigamente, com um “tijolaço” de fora da área marcou para o Gabrielense. Os jornais da época citavam Cornetet como um jogador espetacular.

O time gabrielense tinha outros destaques, como Pato, goleiro de reais méritos, Nicanor, os irmãos Menna Barreto e Chagas. O Bagé tinha em sua equipe os notáveis irmãos Oliveira, que depois jogaram em São Gabriel.

Em 1923 existiam só dois times de futebol em São Gabriel, o S.C. 247, que era verde e amarelo e o S.C. Cruzeiro, azul e amarelo, que nada teve a ver com o E.C. Cruzeiro, fundado em 1953.

O Cruzeiro foi fundado e presidido pelo desportista Ramón Monteavaro, o mesmo que introduziu o futebol em São Gabriel, quando fundou o Sport Club Gabrielense. O S.C. Cruzeiro ganhou quase todos os campeonatos municipais que disputou.

Tinha um time muito forte e os principais jogadores que vestiram a camisa azul e amarela foram Tibá, Julinho Prates, Ribeirinho, Dario Chagas, Garibaldi Petrarca, Oscar Silveira e Machado, que era gerente da Funerária de Ramón Monteavaro.

O goleiro Mário, que jogou no Cruzeiro, depois que deixou o futebol, foi redator dos jornais “Correio do Povo” e “Diário de Notícias”, de Porto Alegre.

O centro-médio “Chagão” era Francisco Chagas (nome de rua em São Gabriel), um autêntico “gauchão”, que costumava chegar ao estádio montado em seu cavalo e devidamente pilchado, com chapéu, lenço no pescoço, bombacha, botas e esporas, abanando o pala e arrancando aplausos dos torcedores cruzeiristas.

O atacante Oscar Silveira era filho de Tunuca Silveira, que foi prefeito da cidade. Ribeirinho e Julinho eram tenentes do Exército. Também eram bons jogadores Aurelio e Arispe, do Cruzeiro, e Alonso, Aquino e Joãozinho, do 247.

O doutor José Lisboa Neto, quando estudante, foi jogador de futebol no S.C. 247, nos tempos do “ground”, que se localizava onde hoje se encontra o Ginásio São Gabriel e o Colégio Menna Barreto.

Em Santa Maria, foi titular do S.C. 14 de Julho. Em Porto Alegre jogou no S.C. Cruzeiro. Depois de formado médico retornou a São Gabriel, onde ficou popularmente conhecido como o “Doutor Juca”.

Em 1926 existia em São Gabriel um time chamado Athletico Club Gabrielense, formado por elementos pertencentes às unidades militares sediadas na cidade.

Segundo o jornal “Diário da Manhã”, que circulava em São Gabriel na época, o Athletico Club Gabrielense, presidido pelo tenente (mais tarde general) Cyro Resende disputou o campeonato estadual de 1926, sediando seus jogos no “field” da Rua do Commércio (onde fica hoje o Corpo de Bombeiros).

No seu primeiro jogo na competição, o Athletico alcançou uma bonita vitória de 2 X 0 frente ao XV de Novembro de Dom Pedrito. O jogo foi realizado no dia 24 de outubro de 1926. Os gols foram anotados por Antônio e Dario.

Depois do jogo, o goleiro Saporite teria dito que quando o escore ainda estava em 0 X 0, alguns torcedores atrás da goleira, armados de revólver, o teriam ameaçado de morte, caso não tomasse nenhum gol.

Danton Coelho, que mais tarde se tornaria um importante político brasileiro, sendo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio no governo Getúlio Vargas, deputado e senador, também foi um grande goleiro.

Começou a carreira futebolística no S.C. Internacional, de Porto Alegre. Em 1926, aos 20 anos de idade, transferiu-se para o antigo S.C. Cruzeiro, de São Gabriel. Danton Coelho nasceu em Porto Alegre no dia 3 de novembro de 1906 e faleceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1961.

Em 31 de agosto de 1926, o 6º Grupo de Artilharia a Cavalo chegou em São Gabriel, ocupando as dependências do antigo quartel do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, o famoso “Boi de Botas”, que foi construído em 1846.

Reza a lenda que o Regimento Mallet na Guerra contra Oribe e Rosas 1851-1852, ao deslocar-se por caminhos dificílimos, sujeitos a chuva e através de lodaçais, ganhou o apelido de “Boi de Botas”.

Isso, porque segundo a tradição, os bois que tracionavam as peças e outras carretas do Regimento se apresentavam com as pernas cobertas de barro, como se estivessem calçando botas.

Os soldados usavam, nesse tempo, compridas e pesadas perneiras de couro com guarnições metálicas, presas às pernas por atadores de sola, que lhes faziam o passo tardo e lembravam os bois das peças.

O Quartel é o mais antigo e popular do Estado, e hoje pertence ao 6º Batalhão de Engenharia de Combate, que o historiador Osorio Santana Figueiredo denominou de “Caserna de Bravos”.

A primeira visita do Grêmio Portoalegrense a São Gabriel foi em 19 de junho de 1927, quando aqui enfrentou o “scratch” local vencendo por 2 X 1. O jogo foi realizado no “field” da Rua do Commércio.

Naquela época, faziam parte da equipe gremista nada menos que o grande goleiro Lara, Jorge Py, Feio, Meneghini, Luiz Carvalho, Olivério, Ortiz, Coi, Seró e outros.

“Chagão” foi o autor do gol do “scratch” gabrielense daquela época, quando atuaram consagrados craques do passado, entre eles Tibá Azambuja, Carlitos, Procópio, João Correia, Aristotelino, Machado, Arispe e Alonso.

Num jogo amistoso realizado em 25 de agosto de 1929, entre S.C. 247 X Independente, de Dom Pedrito, no “ground” da Rua do Comércio, verificou-se um fato que bem demonstra a cordialidade que existia entre os contendores.

Aconteceram dois pênaltis, um para cada lado e os batedores gentilmente colocaram a bola para fora. Naquele tempo, fazer gol de pênalti era considerado uma covardia.

Em 1935, o G.S. Militar de São Gabriel filiou-se à Federação Rio-Grandense de Desportos (FRGD) e disputou o campeonato estadual daquele ano. Em 1935 o grande destaque do Athletico era o excelente player Octávio Valle.

Em 1936 o Botafogo, fusão de dois clubes militares da cidade, participou do campeonato estadual pela primeira vez saindo-se muito mal. Time formava com Hélio (Marreco), Dinarte e Molina (Jacaré). Gury, Caetano e Biga. Telhado, Janguito, Deoclydes, Áureo e Uaracy.

Uaracy Farias era tenente do Exército Brasileiro e nos anos 30 serviu na guarnição local. O craque do passado defendeu como extrema-direita as cores do glorioso e hoje extinto Artilharia F.B.C..

Depois jogou no não menos glorioso Botafogo F.B.C., também já desaparecido, tendo integrado a famosa linha de ataque: Uaracy, Áureo, Janguito, Deoclides e Telhado.

Em abril de 1937, o jogador João Manoel Leandro da Silva, o popular “Janguito” que jogava pelo Botafogo F.B.C. e em janeiro fora contratado pelo S.C. Cruzeiro, da capital, teve grande atuação no jogo contra o Grêmio, inclusive tendo anotado um gol.

O estádio de futebol que hoje pertence ao 6º BE Cmb foi obra do capitão Osmar Brandão, comandante do antigo 6º Grupo de Artilharia a Cavalo por seis anos.

O estádio foi inaugurado em outubro de 1937, recebendo o nome de “Capitão Osmar Brandão”. A denominação durou alguns anos, mas no período de 1939 até 1942, quando o quartel esteve abandonado, roubaram até a placa de bronze com o dístico alusivo.

Para relembrar um fato triste, mas que causou comoção geral na cidade, o historiador Osorio Santana Figueiredo, conta que ainda era guri, quando isso aconteceu. Foi pelos idos de 1937/1938, nos tempos do 6º Grupo de Artilharia a Cavalo. Os times que jogavam ficaram no esquecimento.

Terminado o jogo, quando os torcedores saíam do campo, houve uma discussão entre um civil e um soldado, parece que da Artilharia. O militar foi agredido com um soco no rosto e, na queda, bateu com a cabeça num velho carro “Fordeco” que estava encostado na calçada, vindo a falecer em consequência disso.

No ano de 1938 foi desmanchado o “Ground”, estádio tradicional de futebol, onde o antigo S.C. 247 sediava seus jogos e onde era disputado o campeonato da cidade. Ficava na antiga Praça da Caridade. A partir daí só restou o Estádio “Capitão Osmar Brandão”, do 6°Grupo de Artilharia a Cavalo.

A Praça da Caridade foi sem dúvida um local histórico da cidade, não só no que se refere ao futebol. Em 12 de abril de 1859, naquele local aconteceu a morte por fuzilamento de dois soldados, que assassinaram por degola um cabo do 5º Regimento de Cavalaria Ligeira.

Também o primeiro avião que chegou a São Gabriel pousou no antigo campo de futebol da Praça da Caridade, no ano de 1914, e era dirigido pelo piloto Cícero Marques. Depois, os aviões passaram a aterrisar em uma coxilha plana, atrás do cemitério, improvisada para esse tipo de operações.

No dia 20 de março de 1939, veio a São Gabriel um emissário do S.C. Ferroviário, de Bagé a fim de fazer proposta ao jogador gabrielense Alcino Duarte de Azevedo, o “Seumaco”, um dos melhores jogadores locais, para que ingressasse no time daquela cidade.

O G.E. Gabrielense, que nada teve a ver com o pioneiro S.C. Gabrielense foi fundado em 12 de dezembro de 1945, durante reunião realizada na residência do comerciante e desportista Jorge Dabul, na General Marques, 1149, frente o Presídio.
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O G.E. Gabrielense teve um grande trânsito social em seu glorioso passado. As famílias mais ilustres de São Gabriel abriram as portas ao clube e grandes promoções sociais chegaram a patrocinar em sua homenagem.

O próprio presidente, na gestão de 1999 do Gabrielense, Júlio César Marques Silveira (Silveirinha), foi mascote em 1966, à exemplo dos irmãos Troiano e Francisco Firpo Siqueira, como também Dilmar Machado Filho, Luiz Eduardo Assis Brasil, João Eugênio Simonetto e o hoje oficial do Exército, Antônio Codevila.

O primeiro goleiro do E.C. Cruzeiro, de Porto Alegre foi o doutor Sílvio de Faria Corrêa, que empresta seu nome ao Estádio Municipal de São Gabriel. Ele ainda defendeu o Internacional, também, da capital.

Também jogaram no Cruzeiro outros gabrielenses: doutor Petit B. Estrázulas, doutor Lisboa Neto, Tibá Azambuja, Dário Chagas, tenente-coronel Carlos Menna Barreto e Oscar Menna Barreto.

O Gráfico Futebol Clube, fundado em 1938, e que ressurgiu em 1951 chegou a marcar época no futebol amador de São Gabriel, rivalizando com o G.E. Minuano nas competições estaduais, depois da profissionalização do G.E. Gabrielense e do surgimento do E.C. Cruzeiro. Era também o time do doutor Dagoberto Focaccia, o decano da imprensa gabrielense.

O Gráfico teve na pessoa do sapateiro Thomaz Bastos, o “seu Tomazinho”, seu grande incentivador. Ele era avô do desportista gabrielense Geraldo Tiarajú, que inclusive foi mascote do time. Era famoso o mocotó da Dona Eufrásia, esposa do seu Tomas.

A casa do “seu Tomazinho” era também a sede do Gráfico, onde até o fardamento era lavado. O principal jogador do Gráfico F.C. era o zagueiro Olcino Lopes, o “Tito”.

Ao final de janeiro de 1951, aproveitando o período de férias, esteve em São Gabriel, em visita a familiares, o consagrado craque do S.C. Internacional de Porto Alegre, campeão estadual, Milton Alves da Silva, o “Salvador”.

Depois de brilhar no Penãrol, de Montevidéu, “Salvador” teve uma breve passagem pelo E.C. Cruzeiro, de São Gabriel. Sua chegada ao estrelado gabrielense foi bastante concorrida, com desfile de carro aberto pelas principais ruas da cidade.

No dia 2 de dezembro de 1951, foi inaugurado o estádio da Praça da Caridade, construído pela Prefeitura Municipal com auxilio da comunidade.

O primeiro jogo lá realizado foi entre as equipes do Manivela F.B.C. X Gráfico F.C., no encerramento do campeonato da cidade daquele ano. O time dos motoristas goleou por 5 X 1. Dirigiu o confronto o senhor Honório Lopes.

Na ocasião, foi prestada uma homenagem ao senhor Alcides Souza, grande responsável pela concretização daquela obra, que foi construída no governo do prefeito Aníbal Machado.

Apesar de ser uma data festiva, ao final do jogo, aconteceu uma briga generalizada entre os jogadores das duas equipes, o que foi uma pena.

No dia 23 de dezembro de 1951, o G.E. Minuano realizou a festa de colocação de faixas de campeão municipal de 1951, trazendo até São Gabriel a equipe do Riograndense F.C. de Santa Maria. Os visitantes venceram por 4 X 0. O juiz da partida foi o desportista Vicente Astarita.

Esse foi um jogo histórico, pois marcou a primeira transmissão de futebol realizada em São Gabriel. O narrador foi Rubens Pinto, que era gerente da Rádio São Gabriel. Os comentários estiveram a cargo de Conceição Ávila e o plantão foi Dagoberto Focaccia.

Em 1952 o time do Gabrielense tinha Plauto, Caçapava e Vulcário. Jango, Costa e Pio. Lock, Bichinho, Manuel, Caçarola e Polaco. Vulcário foi um verdadeiro craque. Tinha muita categoria. Fernando Zacoutegui, o “Bichinho” jogou no Grêmio Portoalegrense, onde também foi dirigente.

Uma das melhores formações do Manivela F.B.C. foi esta: Granada, Tito e Vitrola. Dom Pedrito, Vicente (Mauro) e Pedro. Borba, Sabiá, Noti, Wilson e Braga. O goleiro Granada, o zagueiro Vitrola, o meio campo Dom Pedrito e o atacante Noti foram grandes jogadores.

(Fonte: Livro “100 anos de futebol em São Gabriel”, do autor desta matéria, Nilo Dias, e seu arquivo pessoal. Continua.)

Artilharia, um dos times militares mais fortes que existiram na cidade. Esta foto é de 1933.

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