Quando lá chegou, já a cidade de Paissandu havia caído em nosso poder, apesar da heróica resistência de Leandro Gomes. Assistiu, entretanto, ao sítio de Montevidéu, sob as ordens do Marques de Tamandaré.
Concluída essa campanha com a paz de 20 de fevereiro de 1865 seguiu para o rio Paraná, fazendo parte da esquadra que ali imortalizou o nome brasileiro. Durante a Guerra do Paraguai, entrou em diversos combates, distinguindo-se sempre pela coragem e sangue frio, tantas vezes posto à prova, diante dos mais sérios perigos.
Terminada esta luta, onde a esquadra nacional representou proeminente papel, foi incumbido do despenho de diversas missões delicadas, não só no país como no estrangeiro,servindo sempre a contento do governo.
Era um oficial de Marinha completo e inteligente, bravo e instruído. Anos depois o ilustre patriota teve um fim trágico, acabando seus dias na catástrofe do couraçado "Aquidabãn", na enseada de Jacuecanga, perto de Angra dos Reis (RJ) ocorrido no dia 22 de janeiro de 1906, quando explodiu o paiol da pólvora. A embarcação naufragou em três minutos.
Pereceram o almirante Rodrigo Rocha , Cândido Brasil e Calheiros da Graça e mais 192 homens da tripulação. (Fonte: Aspectos gerais de São Gabriel, de Fortunato Pimentel)
O almirante Rodrigo José da Rocha morreu na tragédia do encouraçado Aquidabã. (Foto: Marinha do Brasil)
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