terça-feira, 17 de maio de 2016

*Conheci as histórias de Talco Cardoso, na década de 50. Sempre havia comentários sobre suas façanhas em São Gabriel, onde morávamos. Meu pai serviu em Bagé com um irmão de Talco, o Osvaldo Alves.

Uma certa vez, lá por 1952, uma pessoa esteve onde morávamos. Queria falar com meu pai, mas o encontro não houve, não sei do que se tratava. E também a nossa empregada me falou que era um bandido.

Depois de muitos anos fui ligando os acontecimentos e descrições de como Talco se vestia, e sempre usava um lenço azul, o que identifiquei na ocasião. Ele usava um lenço de pescoço, parecia de seda azul e branco, em xadrez!

Além de sua fisionomia semelhante as fotos publicadas, ligando os fatos ao que aconteceu na época. Uma irmã de Osvaldo que se chamava Leonilda Alves, pediu para meu pai, licença para fazer um baile numa casa desocupada que tinha na chácara onde morávamos.

Na ocasião roubaram um revolver 45 que meu pai guardava na casa de residência. Sei que houve uma investigação pelo Exercito, mas acho que deu em nada.

Jonatas Palermo

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