terça-feira, 14 de junho de 2016

*Meu caro amigo Nilo. Antes de tudo peço desculpas de não ter respondido antes, porque privado por uma onda de frio congelante, nem com estufa elétrica. podia se aguentar frente ao computador na minha biblioteca.

A página que publicaste no jornal "O FATO" de 10 do corrente,  com um esboço biográfico, alongado, da minha vida de intelectual, comoveu-me pela bondade espontânea, detalhando os fatos marcantes da minha existência humana.

Por tanto que escrevi sobre a nossa São Gabriel, que dizem, por pesquisas feitas por órgãos culturais, é única cidade do Brasil que um autor mais escreveu sobre ela, sinto-me, às vezes, entristecido por não ter seguidores. Mas continuo.

Sei que estou escrevendo para um futuro distante que penso virá, e ao quererem escrever sobre a memória gabrielense, encontrarão uma obra pronta.

Estou escrevendo o 31º livro mais porque por que gosto de escrever, impelido por uma inspiração forte que não posso conter.

Amigo Nilo, não há mais lugar para o historiador e muito menos para leitores desse gênero. Minha última publicação foi de 300 volumes, e está sobrando quase 100 exemplares. O Azevedo Sodré, mandarei fazer apenas 200.

E outra. A situação constrangedora que vivemos com a nossa política atual já atingiu a alma do brasileiro, que se tornou um triste, sem estímulo, sem interesse, envergonhado,  cabeça caída, enojado. Se contenta apenas com as redes digitais. Não faço a menor idéia de como vai terminar isso. Mas sou pessimista.

Queira aceitar os meus mais sinceros agradecimentos pelo belíssimo trabalho que destes o teu esforço para exaltar minha obra.

Com o meu apreço de elevada consideração.

Com um grande abraço

Osório.

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