terça-feira, 28 de junho de 2016

*Meu caro, Nilo Dias. Ontem dei para reeler a "décima" em homenagem a Tarquino Cardoso, atribuída a Raul Sotero de Souza. Tenho minhas dúvidas. Estive no velório do "Tarco" e me dava muito com o Oswaldo, seu irmão e nunca ouvi falar que o Raul tivesse escrito tais versos. 

Há uma discrepância clamorosa numa estrofe que o Raul jamais cometeria. Então vejamos: "E assim se terminou/ Aquele homem valente/ Não tinha medo de nada/ Seu sangue era uma corrente/ Que foi morte de traição/ E morreu COVARDEMENTE." 

São versos pobres e esse "morrer covardemente". Deveria ser "Morto covardemente". Na ocasião Raul não morava mais em São Gabriel.

Osório Santana Figueiredo

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