terça-feira, 18 de outubro de 2016

O mestre da culinária gabrielense


O Abelino de Brito, ou simplesmente o “Brito do Galeto”, não é filho de São Gabriel. Ele nasceu em 17 de agosto de 1936 na cidade de São Francisco de Paula, na região dos “Campos de Cima da Serra”. Em sua terra natal trabalhou na roça até os 18 anos de idade. Veio para São Gabriel servir ao Exército Brasileiro em 1955.

No ano seguinte deu baixa e adotou São Gabriel como sua terra, implantando aqui a “Galeteria e Churrascaria do Brito”, que gera mais de 20 empregos diretos e cerca de 10 indiretos, com colaboradores semanais.

Em 1975 ele resolveu ganhar a vida em outra querência, indo para Cianorte, no interior do Paraná. Por lá ficou 10 anos, trabalhando com churrascaria e galeteria, tendo o mesmo sucesso alcançado em São Gabriel, para onde retornou em 1985, e se encontra até hoje.

Conheci o Brito quando ele montou seu restaurante no prédio do Hotel Centenário. Eu morava pouco acima, na avenida Francisco Hermenegildo, bem em frente ao quartel do 9º RCB. E pela proximidade fiz do local um de meus “QGs”, indo lá quase que diariamente.

Eu tinha até um lugar reservado no restaurante. Era a última mesa rente a parede que separava o salão do pátio do hotel. Gostava do lugar, pois a janela aberta garantia um ar fresquinho. Lembro que tinha um pé de louro, cujas folhas são usadas em feijoadas, que quase invadia o recinto, exalando um cheiro forte e gostoso.

Nos mais de 30 anos que conheço o Brito, só vi o restaurante fechado em sexta-feira santa. Isso, porque ele não vende pratos à base de peixe. E talvez uma vez ou outra por situações que desconheço.

Lembro que o restaurante era frequentado por um grupo de abastados fazendeiros, que passavam tardes inteiras conversando e derrubando generosas doses de uísque. Creio que todos já partiram para o lado de lá.

Nunca gostei de uísque. Acho que faz mais estragos que a nossa popular “cachaça”, que aqui por Brasília chamam de pinga. Lembro de uma turma que passava o dia na sombra de uma árvore, frente um bar na rua Mauricio Cardoso.

Quase não sobrava tempo para colocarem algo sólido no estômago. Mas até hoje a maioria deles resiste por lá, enquanto a turma do “escocês” já foi para o saco.

Foi no Brito que fiz amizade com o saudoso Osorinho Bragança, pai da doutora Mônica. Era um sujeito simpático, que estava sempre alegre. Creio que tinha quase 80 anos quando o conheci. Lembro de sua residência na rua Barão de São Gabriel, que parecia um quartel, de tão grande. O banheiro principal era quase do tamanho da minha casa.

O Osorinho também foi um destacado desportista. Participou de várias diretorias do extinto E.C. Cruzeiro, que nos bons tempos do futebol de São Gabriel, rivalizou com o G.E. Gabrielense.

O Brito certa vez me confidenciou que fez uma soma de todas as cervejas que o Osorinho tomou num determinado ano. Foram 2.418 garrafas. Se descontarmos os dias em que não bebeu e as vezes que ingeriu mais, ou menos “geladas”, chega-se a conclusão que foi realmente algo grandioso.

Aqui em Sobradinho-DF, onde moro, conheço alguns personagens que batem o Osorinho de longe. Tem um sujeito aposentado do Banco Bradesco, que cada vez que chega ao “Bar do Ceará”, um dos locais que frequento, derruba num só dia de 16 a 18 cervejas.

Outro, de quase dois metros de altura e uns 120 quilos, dono de uma barriga monumental, costuma esvaziar de 10 a 12 litros de cervejas, em questão de pouco mais de duas horas. Sem desprezar o cigarro, que as vezes é aceso um no outro.

E eu que pensei ser um bom bebedor de cervejas. Perto dessa turma não estou com nada. Hoje, com 75 anos, bastante fora de forma, derrubo no máximo umas 10 garrafas de loiras geladas por semana.

E não nego, sou adepto da “égua com cria”, tão apreciada aí no Rio Grande velho de guerra. Quem já bebeu sabe, é cerveja acompanhada de um calibre 12 de cachaça da boa.

UM COLABORADOR DO FUTEBOL PROFISSIONAL

Devo muito ao Brito. Quando fui presidente da S.E.R. São Gabriel, ele foi um colaborador de primeira linha. Além de dar hospedagem e alimentação a dois ou três jogadores, doava partes de frangos para a cozinha do clube.

E quando vinham delegações de outras cidades para jogos amistosos em São Gabriel, fazia descontos especiais, praticamente nada ganhando, o que garantia uma economia muito grande a S.E.R. São Gabriel.

O saudoso amigo Eroci Vaz, que certa vez arrendou o Hotel Centenário, também não cobrava hospedagem para dois ou três jogadores. Era assim, com a ajuda de amigos, que consegui fazer futebol profissional na cidade por muitos anos.

Pela “Galeteria do Brito” passaram delegações futebolísticas do S.C. Internacional e Grêmio Portoalegrense, Juventude, de Caxias do Sul, Brasil, de Pelotas e de uma infinidade de clubes gaúchos e de outros Estados.

Também nesses anos todos tem sido comum a presença no Brito de gente famosa. Lembro de uma vez em que encontrei por lá o cantor “Gaúcho da Fronteira”, que se apresentou em um evento na Praça Fernando Abbott.

Na época o “Gaúcho” ainda estava “inteiraço” e não desprezava nenhuma bebida. Hoje ele tem problemas nos rins e deixou as garrafas nas prateleiras. Na ocasião bebemos todas e conversamos bastante.

Outro que andou por lá, e certamente se deu bem, foi o Paulo Santana, gremista que nem o Brito. E não deixou por menos, ao elogiar o lugar: “Ir a São Gabriel e não comer um galeto no Brito, é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa”. E complementou: “Tudo se deve ao inigualável temperinho do galeto”.

O tempero que Brito usa no galeto é um segredo guardado a sete chaves. Essa mistura de ingredientes foi criada por ele há 58 anos, e é o que garante o padrão e a qualidade tão elogiados por seus fiéis clientes.

Ele não diz quais os ingredientes que usa, é “segredo de guerra”. Uma vez ele me cedeu um baldo da “maravilha”, que eu trouxe para Brasília. E preparei alguns frangos assados para amigos, pois por aqui não se acha “galetos” com facilidade.

O medalhista olímpico e campeão mundial de Judô, João Derly foi outro que conheceu o Brito e elogiou muito o galeto, o comparando aos melhores pratos que já saboreou. A ex-apresentadora de TV, Maria do Carmo provou e gostou do galeto. O hoje senador Lasier Martins, a mesma coisa.

AMIZADE QUE RESISTE AO TEMPO

Depois que vim para Brasília, e o Brito mudou de endereço, indo para a frente da antiga Estação Férrea, a amizade continuou a mesma. E sempre que visito São Gabriel dou uma esticada até seu restaurante. Sei que é uma amizade sincera de lado a lado, construída com base no respeito mútuo e na admiração recíproca.

O brabo é que o Brito insiste em não querer cobrar minhas despesas, o que me deixa chateado. Afinal de contas amigos são amigos, negócios a parte. E por causa disso sempre derrubo menos cervejas do que deveria, quando visito seu estabelecimento comercial.

Sempre que vou a São Gabriel, mato a saudade de saborear o inigualável galeto servido no Brito. Lembro de uma vez em que lá estive junto da minha esposa Teresinha, do meu saudoso sogro Gelcy Motta e esposa Carmem e a menina Ana Carolina, amiga da família.

Outra vez, num domingo chuvoso que antecedeu meu retorno à Brasília fui de novo ao restaurante do Brito e lá encontrei os amigos Paulo Elmano Borges e esposa e o “imortal” Dagoberto Focaccia.

Não fosse o “clip” sertanejo que aparecia no “telão”, tudo estaria perfeito. Mas agora, que até o amigo Brito aderiu ao som “sertanojo”, estou quase entregue.

Como conforto, comprei mais de 20 CDs gaúchos, adquiridos junto ao Canitar, irmão do Brito, que costumava vender “seu peixe”, nas proximidades da antiga Ponte Seca. Acho que sou um dos poucos que teima em resistir ao som sertanejo. Parece que até o “Gaitinha” já anda ensaiando uma ou outra música sertaneja.

No restaurante do Brito, onde “assino ponto” quase diariamente durante os dias em que visito São Gabriel, sempre encontro vários amigos. Na última vez que estive por lá, me deparei com os empresários rurais Hugo Gonçalves e o doutor Erasmo Chiappetta, que infelizmente nos deixou há pouco tempo.

Também a vereadora Sandra Xarão e seu esposo Chico, que conseguiu o milagre de perder uns 30 quilos. Quase não o conheci. Parecia um galã de cinema. Somos amigos de muitos anos, e a Sandra tem um lugar especial nos corações meu e da Teresinha.

O ÚNICO DEFEITO DO BRITO

O Brito é gremista, acho que seu único defeito. A não ser o Vitor, colorado que nem eu, o resto da filharada é tricolor. Mas ainda assim o Brito mantém dentro da casa bandeirinhas dos dois grandes do futebol gaúcho.

Quando de jogos da dupla famosa, o restaurante fica lotado. Tem no local uma tela grande, que dá a impressão de se estar num cinema. E nesses dias (ou noites) a cerveja corre solta.

Uma noite eu estava lá, bem escondidinho num canto do salão, durante um jogo do Grêmio. Mas fui reconhecido pelo “Bolinha” Porciúncula, colorado, graças a Deus. O Grêmio perdeu e tivemos de ficar bem quietinhos, sem poder extravasar toda a nossa alegria. Caso fizéssemos isso, correríamos o risco de levar uma boa surra.

Eu me considero um verdadeiro talismã para os adversários gremistas. Tanto é verdade, que num outro bar, perto da antiga Ponte Seca, fui tomar umas cervejas junto com o grande amigo de muitos anos, o Toninho Saccol.

E estava passando na TV um jogo do Grêmio, não lembro contra quem. O local estava superlotado, tinha gente “botando pelo ladrão”. E o Grêmio perdeu, para meu deleite. Tive o cuidado de não respirar mais forte, contendo a minha emoção, pois ali o perigo de ser linchado era enorme.

Tinha torcedor bufando, gente que mais parecia um guarda-roupa de tão grande. E eu lá quietinho que nem guri “cagado” em porta de rancho.

No Brito aconteceram coisas inimagináveis. Certa ocasião, quando o restaurante ainda estava no prédio do Hotel Centenário, por volta do meio-dia e com uma chuvarada terrível, chegou uma turma de homens e mulheres, com fome e sede danadas.

Até aí, nada de mais, não fosse o fato de que na caminhonete estacionada frente o restaurante, estivesse um caixão de defunto. Esse pessoal se deslocava para o interior do município, para sepultar o parente falecido. Só saíram de lá à tardinha, de goela e alma lavadas.

Brito não economizou para formar seu clã. É pai de sete filhos: Max, que é juiz de direito, Alex, Eric, Solimar, Marisol, Vitor e Losimar. Alguns ainda estão em São Gabriel e trabalham com o pai. Outros estão espalhados por este Brasil de Deus.

Ainda fazem parte dessa família maravilhosa, entre netos e sobrinhos: Vitória Brito, Kauã de Góes de Brito, Eduarda de Brito, Vanessa Luz, Michele Camargo, Dalton Makoto Senda, Clodomiro de Brito, Veranus Brito, Catiuscia Goes, Kathiucia Santos, Verlaine Brito, Adriana Brito, Charles Nara Brito, Marilete Guedes, Sergio Nunes e a caçula Nicole.

Brito tem muito orgulho de seus filhos. Dá um sorriso de orelha a orelha ao contar que o Max, juiz de Direito, teve o cartório que mantinha ou mantém em Bagé, considerado como o melhor do Rio Grande do Sul.

Em agosto deste ano, Brito completou 80 anos de idade. E a festa rolou solta com a presença de toda a família. Não faltou ninguém. Foi um dia especial na vida do grande mestre da culinária gabrielense.

UM GRANDE SUSTO

Em 2012 Brito deu um grande susto nos seus amigos. Chegou enfartado na Santa Casa de São Gabriel, onde esteve 17 dias internado. Teve de fazer três cateterismos, dois “Stent” (vulgo molinhas no coração ou saídas dele) e 10 dias de recuperação. Com a graça de Deus tudo correu bem e o nosso amigo se livrou dessa, com louros.

Em 2013 Brito foi agraciado com a “Medalha Plácido de Castro”, que é ofertada pela municipalidade anualmente, quando dos festejos comemorativos ao aniversário da cidade, a personalidades que se distinguiram por relevantes serviços prestados a São Gabriel.

Sua filha Marisol, postou no facebook, que essa homenagem foi merecida, pois seu pai faz parte da história de São Gabriel. Não apenas por ter gerado, e ainda gerar trabalho digno a inúmeros cidadãos, ou por ter servido diversas gerações de famílias gabrielenses.

Mas, principalmente pelo fato dele amar o que faz. Amar São Gabriel e tratar a todos com o mesmo carinho, atenção, cordialidade e sabedoria. Sim, pois além de tudo é um ótimo conselheiro sentimental.

Tantos atributos fazem dele um ser humano ímpar que é tão estimado por todos e merecedor de tal reconhecimento. Parabéns “Seu Belo”, que emoção, que orgulho, te amo, disse a filha.

Ainda deu os parabéns a todos os funcionários da “Brito Galeteria” pela dedicação e profissionalismo. E não esqueceu o prefeito Roque Montagner pela amizade e consideração por seu pai e pela sua família.

Uma das grandes paixões do Brito é a dança. Perdeu as contas de quantos concursos já ganhou. Pena é que tenha extraviado os diplomas que comprovam essa performance invejável.

E não é só tango, que dança melhor que muitos argentinos. Também é o “bam-bam-bam”, como diria o Dagoberto Focaccia, em danças de salão, rancheiras, milongas e xotes figurados.

Como não sabe resistir a um convite para dançar, em 2015 quase matou os familiares de susto. Pegou um avião e se mandou para Buenos Aires dançar tango em concursos internacionais. Não avisou a ninguém que iria viajar, pois com certeza iriam se posicionar contra.

Pensaram que ele tinha sido sequestrado, ou algo parecido. Movimentaram Polícia, foram a hospitais da cidade e da região, quase apelaram para a Interpol. Seis dias depois ele apareceu são e salvo, para alivio geral da nação.

A HISTÓRIA DO GALETO

Vale a pena contar que o galeto é uma refeição típica das colônias italianas do Sul do Brasil. O nome real da iguaria na Itália é "passarinhada", mas no Brasil alguns bares e restaurantes substituem os pássaros por pequenos frangos, abatidos ao primeiro mês de nascimento. Em geral são assados na brasa.

Nas “galeterias” é possível experimentar os pratos típicos que compõem o galeto: sopa de capeletti, radicce com bacon, polenta frita, massas (quase sempre macarrão).

O “Galeto ao Primo Canto” é um prato tradicional da culinária gaúcha. Chega a ser considerado um dos três principais pratos do Rio Grande do Sul, juntamente com o arroz de carreteiro e o churrasco.

Acredita-se que a origem deste prato remonte aos hábitos alimentares dos colonizadores, que costumavam preparar “passarinhadas” nos dias de festa. Com a proibição da caça aos passarinhos, o galeto foi adotado.

O prato teve origem na região de Caxias do Sul. O primeiro restaurante a comercializar a “gostosura” foi a “Galeteria Peccini”, fundada em fevereiro de 1931, quando da primeira “Festa da Uva”. Desde então, diversos restaurantes, denominados de “galeterias” obtiveram êxito e se espalharam pelo estado do Rio Grande do Sul.

Em Porto Alegre foi iniciado por um ex-lutador de luta-livre, o “Marreta”. Já o restaurante Don Nicola iniciou com um frango prensado famoso na rua 24 de outubro, que teve a visita de Ieda Maria Vargas, engalanada em trajes de Miss Universo.

O frango jovem (aproximadamente 25 dias) é assado sobre a brasa e comumente servido em uma farta mesa com polenta frita, salada de radiche e espaguete.

A BRIGA COM UM CACHORRO

Estas historinhas abaixo eu li nos livros “Amenidades 2” e “5”, do amigo doutor João Alfredo Reverbel Bento Pereira.

O Brito, imbatível no seu tradicional galeto e um mestre no ramo de restaurantes, entrou em luta corporal com um cachorro enorme que, ao pular na direção da sua jugular, instintivamente o fez colocar o braço à frente, onde o agressor se distraiu.

As mandíbulas da fera quase provocaram fraturas múltiplas e, com os dentes, rasgou o braço em vários lugares. Depois do socorro e do plantão no hospital, feitos os necessários curativos e ataduras, começou a sequência de injeções antirrábicas, antitetânicas e anti-inflamatórias.

Brito contou que tomou mais de 40 injeções. João Alfredo ficou imaginando se a mordida tivesse sido numa das pernas e ele ficasse impossibilitado de dançar. Certamente teria pirado, aí sim, de vez.

E, depois de um almoço memorável, onde degustou um filé acebolado feito no capricho – mais do que mal passado, quase cru – João Alfredo comentou que, agora, o Brito poderia se considerar vacinado contra qualquer tipo de raiva.

O nosso querido doutor foi almoçar na “galeteria do Brito”, coisa que não fazia há um bom tempo. Sentou-se no lugar mais popular, como sempre faz. Nisso, chegaram uma mãe com uma criança de seus 3 ou 4 anos e a avó, carregando um berço devidamente preenchido e que, surpreendentemente foi colocado sobre a mesa.

A criança maior imediatamente pegou uma colher e começou a bater na mesa, freneticamente. A avó e a mãe das crianças conversavam tranquilamente. A avó fazia gracinhas para o bebê, que sem dentes, sorria e babava.

João Alfredo levantou, trocou de mesa, indo para o lado oposto, mas ainda conseguiu ver o olhar de reprovação da avó para ele. A criança maior, desgraçadamente, tinha o nome de João e saiu a borboletear entre as mesas (até derrubou uma cadeira).

Volta e meia era chamado pela mãe e pela avó. Era João para cá e João para lá. Com espirito esportivo, João Alfredo levou tudo numa boa, dizendo que pelo menos o filé acebolado e mal passado, preparado pela dona Iracema, estava uma delicia.

Ainda no restaurante, João Alfredo viu bem a sua frente, um rapaz acompanhado por quatro moças. Terminado o almoço, juntaram-se ao rapaz e o envolveram com abraços generosos e tiraram até uma foto.

João Alfredo não teve dúvidas, levantou-se, foi até a mesa em que estavam e comentou: “Parceiro, tu realizou o meu maior sonho, sendo agarrado por quatro mulheres e todas bonitas” Assimilaram bem e, como diz o gaúcho, “a tenteada é livre”.

Brito é assim, um homem trabalhador, amigo de seus amigos e querido por seus clientes. Constituiu uma bonita família que se mantém sempre unida. Uns trabalhando com ele, outros em atividades diversas por outras plagas. (Texto e pesquisa: Nilo Dias - Matéria publicada no jornal "O Fato", de São Gabriel-RS, em 14-10-2016)
Eu (Nilo Dias) e Brito, quando do lançamento de meu livro "100 anos de futebol em São Gabriel)

Um comentário:

  1. Parabéns Nilo, pelo lançamento do seu livro. Vc é sem dúvida um grande gênio.

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