Um dos fatos marcantes de sua história foi a campanha lançada por seus membros, que culminou com a libertação dos escravos no município, quatro anos antes da Lei Áurea, que aboliu a escravatura no Brasil.
No dia 29 de setembro de 1884, foi anunciado em sessão magna que a escravidão havia deixado de existir em todos os quadrantes de São Gabriel. Mais de 900 cartas de alforria foram expedidas, varrendo do solo gabrielense a nefanda mancha social
Durante a Revolução de 1893, quando a cidade foi abandonada pelas forças militares e autoridades civis, só permanecendo em seu posto o juiz de Direito, doutor Tito Prates da Silva, a Maçonaria gabrielense, através da Loja Maçônica Rocha Negra Nº 1, organizou piquetes de voluntários, para garantir a ordem pública e defender a população local contra possíveis ataques de desertores desatinados e vândalos, que vagavam livremente pelas campanhas da região de fronteira.
Os poderes maçônicos do Rio de Janeiro conferiram a Rocha Negra, o título de Benemérita, tão logo souberam do êxito alcançado com a campanha abolicionista levada a efeito pelos maçons gabrielenses. (Fonte: Livro "A história de São Gabriel", de Osório Santana Figueiredo"
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