Filho do desembargador, do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, Tito Prates da Silva e de Alice Mena Barreto, era sobrinho do
general e estancieiro João Carlos Mena Barreto. Casado com Cleonice Lacerda
Ribeiro Prates, sogro e tio de Marco Aurélio Prates de Macedo, ambos já
falecidos.
Tio de Hélio Prates da Silveira e Caio Flavio Prates da
Silveira. Pai de Iliana Prates de Macedo. Avô de Cibele Prates de Macedo Cruz e
Samira Prates de Macedo. Bisavô de Thaís, Liana e Marco Aurélio. Trisavô de
Henrique.
Formou-se na Faculdade de Direito de Porto Alegre, em
1912, tendo iniciado na Judicatura, em Dom Pedrito (RS). Depois residiu por
certo tempo em São Paulo, durante o governo Altino Arantes, e ali dirigiu a revista
“Panóplia”. No Rio de Janeiro, exerceu a
critica literária em “O País”, de 1919 a 1924.
Mudou-se para o Rio de Janeiro, após a Revolução de 30 ,
onde foi nomeado, por Getúlio Vargas, Juiz Auditor de Guerra. A seguir, iniciou
sua longa carreira de magistrado trabalhista, tendo sido empossado presidente
da Primeira das Juntas de Conciliação e Julgamento , hoje Vara do Trabalho, da
então Capital Federal do Brasil.
Nessa missão ficou conhecido como notório conciliador,
chegando a oferecer dinheiro do próprio bolso para conciliar as partes. Este
episódio ficou conhecido como "Quanto custa este borzeguim?",
indagação que o magistrado proferiu, durante uma audiência em que um sapateiro
carioca reclamava do prejuízo que um seu empregado lhe teria causado. Homero,
retirou a carteira do bolso, e se pôs à disposição para indenizar o eventual
prejuízo.
Foi promovido a Juiz do trabalho, atualmente
Desembargador Federal, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, e um
dos acórdãos que relatou, no processo 609/49, em que condenou ferroviários por
exercício ilegal do direito de greve, pode ser visualizado na seção memórias
desta Corte.
Foi candidato a vaga na “Academia Brasileira de Letras”,
mas, por um único voto, não se elegeu. Cedeu nome a logradouros públicos nas
cidades de Porto Alegre, Gravataí (RS), Rio de Janeiro e São Paulo.
Em seu livro de estreia, “As Horas Coroadas de Rosas e de
Espinhos” (1912), discorre sobre pedras preciosas. Já “Torre Encantada” (1917),
era livro de grande formato, impresso em tinta violeta. Em “No Jardim dos
Ídolos e das Rosas”, chegou ao poema em prosa.
Colaborou nas revistas “Fon-Fon”, “Careta”, “O Malho” e “Ilustração
Brasileira”, junto com seus conterrâneos Felipe D'Oliveira e Álvaro Moreyra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário