*Fronteira Agreste, um livro polêmico
Boa Noite Sr. Nilo Dias. Meu nome é Rodrigo Lucca, sou gabrielense morando fora de minha
querida terra há bastante tempo, assim como vários conterrâneos que por
diversos motivos deixaram nosso município.
Mesmo morando longe de São
Gabriel há muitos anos, tenho o hábito de ler sobre o que está acontecendo em
nossa cidade, pelos meios de comunicação que estão disponíveis na Internet.
Acompanho seus textos
periodicamente, admiro seus estudos e seu empenho em resgatar a história não só
do nosso município, mas de todo nosso Estado.
Em sua postagem do dia
10/06/2017, intitulada de “Fronteira Agreste: Um Livro Polêmico”, no primeiro
paragrafo tive uma grata surpresa, o senhor escrevia sobre um saudoso amigo o Ênio
Lucca, e logo em seguida falava nos seus também amigos Flávio, Zé e Pico. Pois
bem, sou o neto mais velho do seu Ênio, consequentemente sobrinho dos demais
citados em seu texto.
Lendo suas palavras sobre
ele, senti uma nostalgia enorme em recordá-lo da maneira na qual o senhor
descreveu meu querido avô.
Remeteu em minha lembrança
a figura de um homem muito bem informado para sua época, nunca abria mão da
leitura diária dos seus jornais, uma pessoa que possuía diversas habilidades,
era marceneiro e carpinteiro, a mãe falava na minha adolescência que nos
carnavais era ele quem ajudava a construir e montar os carros alegóricos dos
clubes para os desfiles de suas rainhas.
Pedreiro, juntamente com seus filhos ergueu sua casa na rua Major Faeco, no Bairro Siqueira. Eletricista, ofício este repassado aos filhos Pico e Flávio, que hoje mantem uma oficina que durante muitos anos ficava na Rua General Marques, quase na esquina do Distribuidor de Bebidas Bergamo, que inclusive são seus parentes.
Até onde sei, árbitro auxiliar de futebol, o famoso bandeirinha ele também foi, enfim era um cidadão versátil (rsrs).
Pedreiro, juntamente com seus filhos ergueu sua casa na rua Major Faeco, no Bairro Siqueira. Eletricista, ofício este repassado aos filhos Pico e Flávio, que hoje mantem uma oficina que durante muitos anos ficava na Rua General Marques, quase na esquina do Distribuidor de Bebidas Bergamo, que inclusive são seus parentes.
Até onde sei, árbitro auxiliar de futebol, o famoso bandeirinha ele também foi, enfim era um cidadão versátil (rsrs).
Era também um apaixonado
pela pesca. É desta época que tenho a lembrança do senhor como um grande
parceiro do meu avô e dos meus tios. Se não me falha e memória o senhor também
participou da diretoria da Sociedade Esportiva e Recreativa São Gabriel,
juntamente com meu tio Zé Lucca e do saudoso Domingos Rivas.
Durante a leitura de seu
artigo, fiquei imaginando meu avô nos dias de hoje, com a quantidade de informação
que possuímos e a velocidade com que tudo acontece. Fico pensando que ele em
seu “Brizolismo”, iria ver o quanto estava correto este senhor, que em minha
humilde opinião foi um dos maiores injustiçados de nossa história, quando não
teve a oportunidade de governar esse gigante e hoje infelizmente desgovernado
País.
Se bem que, pensando melhor, os culpados fomos nós, povo, que não sei por quais motivos não lhe concedemos essa oportunidade.
Se bem que, pensando melhor, os culpados fomos nós, povo, que não sei por quais motivos não lhe concedemos essa oportunidade.
Trabalho em uma instituição de ensino e tenho certeza que se meu avô estivesse entre nós neste momento conturbado, com tanta falta de caráter, de princípios éticos e políticos, com tamanha carência de verdadeiras lideranças e total descrédito em nossos representantes, citaria alguma frase do senhor Leonel Brizola.
Por fim, agradeço as
palavras sobre nossa família, especialmente pela lembrança de meu avô,
referência fundamental para todos nós que tivemos a oportunidade de conviver
com ele. Verdadeiras amizades estão cada vez mais escassas.
E me sinto muito orgulhoso em saber que meu avô foi um grande amigo seu. Desejo-lhe muitos e muitos anos de vida, para que possa continuar nos contando mais de nossas origens, assim nos fazendo entender um pouco melhor nossa história.
E me sinto muito orgulhoso em saber que meu avô foi um grande amigo seu. Desejo-lhe muitos e muitos anos de vida, para que possa continuar nos contando mais de nossas origens, assim nos fazendo entender um pouco melhor nossa história.
Abaixo deixo um pequeno
trecho de Leonel Brizola, talvez esse seja um dos tantos que seu Ênio iria nos
lembrar:
“A educação é o único caminho para emancipar o homem.
Desenvolvimento sem educação é criação de riquezas apenas para alguns
privilegiados. A Violência é fruto da
falta de educação. Venho e volto do campo e os
bois são os mesmos: não mudam de caráter. Já os homens...“
Nenhum comentário:
Postar um comentário