Anselmo Vaz herói da Revolução de 1923, no Rio Grande do Sul, foi morto no combate do
Arroio Santa Maria Chico em 15 de maio de 1923. Era civil, mas ao
aderir a rebelião, assumiu o posto de capitão, no 2º Esquadrão de Lanceiros da 3ª Divisão do Exército Libertador (Maragatos), na tentativa de depor o governo
de Borges de Medeiros, que derrotado na eleição, recusava a ideia de
entregar o cargo.
Anselmo lutou ao lado do irmão Lentino, dos sobrinhos Alberto
na condição de sargento, do soldado Inocêncio e do filho Alfredo com 17 anos. Este filho vira o pai morto logo em seguida a tocaia em cima do pelotão
do pai lanceiro, em Dom Pedrito as margens do Arroio Santa Maria Chico.
Anselmo
era filho de Aniceto e Maria Leocadia. Segundo tradição oral da familia nasceu
no Uruguai, veio na infância para São Gabriel, onde casou-se em primeiras núpcias com
Maria Candida Vaz, com quem teve a filha Morena.
Do segundo casamento realizado
em 31 de agosto de 1898, com a concunhada e viúva Honorina Miranda, tiveram cinco filhos:
Rosa, Lola, Zilda, Alfredo e Anselmo. A familia morava no distrito de Campo
Seco. Após a morte de Anselmo, rumaram para o Passo do Ivo.
Flagrante histórico da revolução de 1923 em Dom Pedrito,
no passo do rio Santa Maria Chico momentos antes do combate quando foram
atacados de surpresa por Flores da Cunha e Nepomuceno Saraiva. Foi nesse
combate que morreu Anselmo Bernardino Vaz. (Foto publicada no blog "Fotos
Antigas do Rio Grande do Sul". Cortesia da professora Ana Regina Fernandes
Antunes).
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