No dia 7 de fevereiro de 1756 morria, em São Gabriel
(RS), Sepé Tiaraju, um índio guerreiro guarani que se tornou líder das milícias
indígenas na batalha contra as tropas luso-brasileira e espanhola na Guerra
Guaranítica.
Esse conflito aconteceu por conta do Tratado de Madrid (1750), que
exigia a retirada da população guarani que ali vivia fazia 150 anos. A posse da
região ainda seria tema do Tratado de Santo Ildefonso (1777) e do Tratado de
Badajoz (1801).
Sepé Tiaraju morreu durante combate contra o exército espanhol
na batalha de Caiboaté, na entrada da cidade de São Gabriel, durante a invasão
inimiga às aldeias dos Sete Povos. Após sua morte, outros 1500 foram mortos.
Nascido em uma data não conhecida em um dos aldeamentos jesuíticos dos Sete
Povos das Missões, Sepé Tiaraju foi batizado com o nome cristão de Joseph. Na
região, viviam aproximadamente 30 mil guaranis. Se fossem contabilizados os
indígenas do Paraguai e da Argentina, o total subia para 80 mil.
Os
luso-brasileiros tinham interesse na saída destes povos por conta da extensão
das terras e também por causa do grande rebanho de gado, o maior das Américas,
mantido pelos indígenas.
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