sexta-feira, 30 de março de 2018

Lembrando o Bar do Adel

Esse da foto é o Adel, que hoje está aposentado. Foi dono de um bar na rua Barão do Cambai, que eu frequentava diariamente no tempo em que morava em São Gabriel. Tinha uma mesa de sinuca, em que travei heróicas batalhas com o sargento Dutra, meu amigo de muitas pescarias, junto do Flávio Lucca.

Conto duas passagens acontecidas no bar: primeira, eu vinha passando de carro na frente do bar, que estava cheio e o Adel na porta. Não resisti e gritei: "Como está a borracharia?". E ele, com muito espirito de humor respondeu: "Entra, está faltando pneu".

Em outra ocasião o Adel montou um time de Futset, que semanalmente batia uma bolinha pelos campos de várzea da cidade. Fui convidado para um jogo. Entrei em campo e mal a bola rolou, driblei três adversários e fiz um golaço.

O Adel correu me abraçando e dizendo: "Está ai o homem de frente que eu procurava". Durei só cinco minutos em campo. Doia tudo, pernas, costas, barriga e cabeça. Levei quase uma hora para me recompor. Foi minha primeira e última partida no time do Adel. Se bem me lembro, nunca mais joguei futebol, embora tenha muita saudade. O corpo não aguenta mais. Que era bom, era.

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