No dia 14 de novembro de 2015, aconteceu o 1º Encontro da
Família Jobim, alusivo aos 248 anos de presença no Brasil, especialmente no Rio
Grande do Sul. A Comissão Organizadora dos festejos foi composta por Francisco
Jobim (Chico do Bom Fim), Gerson Jobim, Lilian Jobim, Ronaldo Jobim e Ivonir
Leher (sem Jobim no nome, mas Jobim de pai, de mãe.
A programação começou com um culto ecumênico, seguido de um
jantar no CTG Querência Xucra, com a presença de centenas de integrantes da
família, vindos de diversas cidades do Estado, do país e até do exterior, como
familiares que residem em Londres, Inglaterra.
Entre os participantes estavam a então secretária de
Educação do município, Nilvanês Jobim; o provedor do Hospital de Caridade de
Santa Maria e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado, Walter
Jobim Neto e o proprietário da Construtora Jobim, Gustavo Jobim.
Além do jantar, aconteceu uma palestra sobre o histórico
da família, um culto ecumênico, entrega de certificados de participação aos
familiares e um show baile com Felipe Cornel e Grupo.
A raiz histórica da família Jobim encontra-se na Freguesia
de Jovim, situada nas férteis encostas do Rio Douro, Conselho de Gondomar,
próxima a cidade do Porto, em Portugal.
A história da Freguesia de Jovim teve início no Século
XI, quando o conde Dim Henrique de Borgonha, a serviço do Rei de Castela da
Espanha expulsou os mouros da Península Ibérica. Como recompensa, casou-se com
a filha de Dom Afonso e recebeu como feudo o Condado Portugalense, onde seu
filho Dim Afonso Henrique fundou a Monarquia Portuguesa.
Os cavaleiros franceses, companheiros de armas de Dom
Henrique, receberam deste, pelo mesmo motivo, feudos em Portugal, dentre eles o
Cavaleiro de Joubin, natural da Bretanha, a quem tocou as terras na região que
passou a denominar-se Santa Cruz de Joubin ou Jovin.
Com o passar dos séculos, a grafia do nome Joubin
evoluiu, passando a Jobin (com N e sem o U) na França e Jobim (com M) em
Portugal. O Cavaleiro de Joubin, em Portugal, teve numerosa descendência,
dentre as quais os de sobrenome Martins da Cruz.
Ainda em Portugal, em meados do Século XVIII, o casal Domingos
João Martins da Cruz e Thereza João Martins da Cruz, deram origem a dois
filhos, que vieram já homens feitos para a cidade de Rio Pardo (RS), mais ou
menos em 1767, Antônio Martins da Cruz, que tornou-se comerciante em Rio Pardo,
falecendo solteiro e sem descendência em 1820, e José Martins da Cruz, que em
Rio Pardo tornou-se tenente do Exército Português, servindo no Regimento de
Dragões de Rio Pardo.
Ao chegar em Rio Pardo em 1767, José Martins da Cruz
juntamente com seu irmão Antônio, por acaso do destino encontraram nesta cidade
um outro cidadão português, comerciante, também com o nome de José Martins da
Cruz. Para evitar confusões em virtude dos nomes iguais, o tenente acrescentou
a seu nome o sobrenome Jobim, passando a assinar-se José Martins da Cruz Jobim,
em homenagem a sua terra natal e reivindicando para si o primitivo sobrenome de
sua família (Joubin) de origem francesa.
No dia 12 de novembro, mais uma vez no CTG Querência
Xucra, aconteceu o 2º Encontro da Família Jobim. O evento, mais uma vez teve
por objetivo o resgate história da Família Jobim, além da realização de homenagens.
O jantar teve churrasco, galeto, pratos típicos e o baile foi animado pelo
conjunto Eco do Sul.
O encontro foi organizado por Valmir Jobim, Alex, Nilza,
Lucimar e Lílian , tendo como Presidente da Comissão, Pedro Ubirajara de Góis.
Já o III Encontro da Família Jobim e Amigos, foi
realizado em 19 de novembro de 2017, tendo por local as dependências do Esporte
Clube Real, no vizinho município de Santa Margarida do Sul. (Fotos e fontes: Ivonir Leher e Caderno 7)
Os Jobim vieram de várias partes do país e até do exterior.
Ivonir Leher fez palestra no I Encontro, contando a história da Família Jobim.
A Comissão organizadora do I Encontro.
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