Teima em ficar acordada,
Queimando um resto de vida
Na fogueira já cansada
E lá se vai o carreteiro
Deixando a trás a toada
Escrita em letra de poeira
Pelos cascos da boiada
Vai carreta ,vai..
Rodando vai...,
Que o tempo é patrão
Em cada roda que gira
Cortas tiras deste chão
Vai boiada, vai...
Que a bocas que chorão,
Que fome de grão
E a terra que o boia amassa,
Vem a massa do meu pão (Alan Castro)

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