terça-feira, 16 de abril de 2019

"Mulata", "Tia Mulata", "Vó Mulata"...

As pedrinhas que recolhi por todas as partes do mundo, por onde andei, então, por enquanto fico com elas para um dia fazer a entrega pessoalmente.

Muita gente, amada, a aguarda no céu. Minha mãe está lá aguardando a amiga, a "Mulata", a "Tia Mulata", a "Vó Mulata", esta que me deu duas irmãs, a Sara e a Sônia que de mim cuidaram, que por mim zelaram, me orientaram, me ensinando o que é o verdadeiro e incondicional amor. 

E eu que tinha mais um pouco para contar a ela, sobre "minhas façanhas", os "grandes feitos" deste filho. Acho até que passei o tempo todo conquistando coisas apenas para contar a elas, Mulata e minha mãe Terezinha. Para que elas se orgulhassem de mim.

A vida inteira ao lado dela, física ou espiritualmente, mas sempre pensando nesta mulher extraordinária. Apaixonante as histórias que me contava... tanta gente importante... o futebol, a vó, o Tupã,... nosso afeto e as relações familiares que nos uniram: a família Rocha.

Os braços que me embalaram, embalaram tantos outros, alguns que nem tinham para onde ir e lá, na descida da Marechal Mascarenhas de Moraes, em frente à antiga sede da "XV", perto do Fernando Abott, acabavam sendo criados por ela.

Eu? Mais um dos seus inúmeros filhos.

Muito obrigado, obrigado por tudo, pelas revistinhas, bolitas, comidinha, mamadeira, por zelar em muitos dos meus soninhos.

És mesmo um anjo e continua comigo, porque para mim, és eterna.

Minhas irmãs Sara e Sônia, somente agora sei do fato.

Um beijo de gratidão a vocês e à mãe, como já escrevi, também continua comigo, da forma possível. (Luiz Américo Alves Aldana) 

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