Os músicos gabrielenses Edjor Borges, Jojô Borges e Estevão Camargo, aproveitaram as comemorações dos 173 anos de emancipação política do município, para atualizarem a música "Nas asas de São Gabriel", composta por eles há 10 anos atrás.
Jojô é professor de música e assessor de Comunicação da prefeitura de São Gabriel, enquanto Estevão é baixista da banda “Nenhum de Nós”.
O clipe foi gravado e mostrado na página da Prefeitura na Internet, chamando a atenção dos gabrielenses, que a visualizaram 29 mil vezes, com 506
curtidas, 1.155 compartilhamentos e 1.505
visualizações no Youtube. Já há quem diga que a música pode ser vista como um segundo hino de São Gabriel.
A revitalização da música é totalmente produzida por gabrielenses, da composição à direção e produção do vídeo
musical. A gravação foi realizada no "Estúdio Play Rec", com co-produção de Beto
Barbosa. Seis músicos executaram a canção. As vozes são de Rogério Melo, que faz dupla com César Oliveira,
André Teixeira, Jojô Borges e Estevão, que executou guitarra, violões e
contrabaixo.
A gaita tem a participação de João Vicente, também músico do “Nenhum
de Nós”. E, por fim, Alberto Teixeira Perdomo, o "Betinho", responsável pela
bateria.
As gravações foram feitas nas ruas da cidade, prefeitura, Estância Floresta, casa da família Assis Brasil e na Sanga da Bica. entre 20 de fevereiro e 20 de março.
A inspiração dos autores da música veio de lugares como a "Sanga da
Bica", onde tombou o guerreiro "Sepé Tiaraju", do túmulo dos "Irmãozinhos Fuzilados" e do "Negrinho da Sanga Funda" e de personagens como a "Guapa", uma prostituta uruguaia que se estabeleceu na cidade e que teria sido
assassinada a mando de uma esposa traída.
A letra da m´música: "Quando eu estou muito triste/meus sonhos se voltam pro
céu/Só me aconchego e me acalmo/nas asas de São Gabriel/Lembranças de histórias
vividas/eu levo esta cultura rica/Eu vejo Sepé tombar pelos olhos da sanga da
bica/Se a fé num segundo me falta/Esta fé de mim não escapa/De joelhos uma vela
se acende,/Fuzilados, negrinho e prá guapa,/Fuzilados, negrinho e prá guapa/...Quando
eu estou muito triste, meus sonhos se voltam pro céu..../Ver o gol do meu time
no estádio/Os gritos de heróis do passado/E na luta que é igual pra todos/Eu vi
Plácido realizado/Sempre em 20 de setembro/Capital farrapa de transição/Cantada
em versos e acordes/Na gaúcha estância da canção" (Fonte: Jornal “Diário
de Santa Maria”)

Nenhum comentário:
Postar um comentário