O Rio Grande do Sul foi berço de muitos personagens chamados de
caudilhos. O termo vem do espanhol “caudillo”, e refere-se à um líder
político-militar no comando de uma força autoritária.
O termo está, normalmente, associado à América Latina, do século
XIX e início do século XX, ou relacionado à época “Franquista”, na Espanha.
O caudilhismo sustentava-se por causa do culto à personalidade. Os
caudilhos eram capazes de comandar grande número de pessoas e prender a atenção
de vastas multidões entusiasmadas.
Exemplos de personalidades consideradas caudilhos famosos: Peron,
Franco, Trujillo, Pancho Villa, etc. Entre os caudilhos maragatos de 1893, não
se pode esquecer do coronel José Seraphim de Castilhos, conhecido na paz e na
guerra pelo apelido de "Juca Tigre". Era um gaúcho de São Gabriel,
violento na ação, mas acessível aos sentimentos de generosidade.
A história de Juca Tigre, que conto a seguir, tem como fonte
principal o livro "Juca Tigre e o caudilhismo maragato - Poder, Tempo e
Memória", de autoria do escritor Élio Chaves Flores. E outras.
Ele nasceu no dia 24 de maio de 1844, em São Gabriel, um dos mais
tradicionais municípios da Campanha rio-grandense. Seus pais eram ainda mais
fronteiriços, sendo de origem da cidade de Uruguaiana.
Constantino e Francisca Xavier de Castilhos parecem ter vivido a
maturidade da relação por volta dos meados do século, assim como viveram as
consequências imediatas do ciclo Farroupilha.
Uma de suas filhas escreveu um artigo publicado em jornal, em que
conta ser a alcunha de "Juca Tigre" proveniente de seus tempos
escolares ainda em São Gabriel, quando cursava as primeiras letras.
Com isso fica afastada qualquer analogia do apelido com os
acontecimentos de que foi protagonista no desenrolar da Revolução Federalista.
Mesmo com a quase inexistência de documentos a respeito da
infância dos caudilhos maragatos, parece não haver dúvidas quanto ao aspecto
invariável da vida de infância numa sociedade pastoril.
A geração em que nasceu "Juca Tigre", cresceu no limbo
da tradição oral dos fatos e "causos" da Guerra dos Farrapos e das
lutas com os platinos.
José Seraphim era filho de proprietários rurais, com terras e gado
na planície gabrielense. Por isso é de se conceber que a sua infância foi a
mesma de homens descendentes da elite pastoril rio-grandense.
Recebia as primeiras letras em casa e ingressava em colégio na
cidade para seguir estudos mais avançados, conforme o grau de riqueza da
família.
O mundo do campo parece ter impressionado mais "Juca
Tigre" do que a novidade das palavras, pois não seguiu estudos posteriores
e manteve residência na cidade em que nasceu. Dali sairia apenas para os
enfrentamentos políticos e militares nas campanhas da guerra de 1893.
Recolhendo o que ficou de sua forma física e de sua personalidade
na tradição oral, era robusto, troncudo, de estatura acima da mediana, usava
barba inteira, à moda da Monarquia. Dotado de energia invulgar, era violento na
ação, mas ao mesmo tempo um homem generoso.
DELEGADO DE POLÍCIA
Quando do regime monárquico, José Seraphim de Castilhos foi
delegado de Polícia em São Gabriel. O cargo se devia a sua ligação com o
Partido Liberal, de Silveira Martins, então no poder provincial e quase
hegemônico na campanha rio-grandense na década de 1880.
O delegado de Polícia era o poder de fato no município durante a
Monarquia. E continuou a ser na República Velha, ao lado dos intendentes
nomeados.
Os acontecimentos de novembro de 1881 envolvendo o golpe de
Deodoro a reação florianista e sua consequente renuncia, repercutiram em São
Gabriel.
O primeiro intendente do município, Francisco Gonçalves da Chagas
foi deposto do cargo, sendo substituído por uma junta municipal, que tinha como
chefe o coronel José Seraphim de Castilhos.
Em junho de 1892, com o retorno do castilhismo ao poder estadual,
Francisco Gonçalves da Chagas foi reintegrado a chefia municipal, sendo
deposto, em consequência, "Juca Tigre" que exerceu até então aquela
função.
Em razão disso o caudilho foi para Bagé, onde Joca Tavares pensava
em resistir e estabelecer um governo federalista. Nesse período de guerra
civil, a região de Bagé tornou-se a "Meca do Federalismo Maragato" e
a reação contra o castilhismo pareceu ser uma medição de forças para os
gasparistas, diante do fracasso do "governicho", tempo dos
dissidentes republicanos no poder, entre novembro de 1891 a junho de 1892.
Em março de 1892, no Congresso de Bagé, quando da aglutinação de
antigos liberais e conservadores em torno do Partido Federalista, sob o comando
político de Silveira Martins, José Seraphim de Castilhos foi signatário do
programa e das deliberações que escolheram o general Joca Tavares para a
candidatura de Presidente do Estado.
QUEM ERA JOCA TAVARES
João Nunes da Silva Tavares, o “Joca Tavares”, nasceu em Herval
(RS), no dia 24 de maio de 1818. Foi o primeiro e único “Barão de Itaqui”,
general e político brasileiro, presidente do Estado do Rio Grande do Sul de 17
de junho a 4 de julho de 1892 e o responsável por iniciar uma guerra civil, que
se transformaria, posteriormente, na Revolução Federalista (1893-1895).
O segundo semestre de 1892 foi o mais radical da política
rio-grandense desde os tempos coloniais. Perseguições políticas e
arregimentação de forças civis e policiais passaram a ser rotina nas localidades
mais importantes do Estado.
Ao inicio de 1893, "Juca Tigre" saiu a campo com 400
acaudilhados, armados e municiados por conta dele mesmo, deixando ordens na sua
estância para auxiliar todo aquele que fosse para as fileiras maragatas.
Daí por diante fez praticamente toda a campanha revolucionária de
1893-1895 tornando-se o maior signatário dos principais manifestos do chamado
Exército Libertador, em marcha.
Duas facções separaram-se em campos de batalha diferentes, irmãos
de origem e sangue que lutavam por ideais opostos. Os gaúchos que seguiam o
federalista e ex-liberal Gaspar Silveira Martins se opunham ao governo
republicano de Júlio de Castilhos.
E se revoltaram, liderados pelo general João Nunes da Silva
Tavares, o qual oficializou a revolta através de um manifesto a nação
brasileira de 15 de março de 1893. Apesar do movimento já se esboçar desde
finais de 1892.
CHIMANGOS E MARAGATOS
Do lado dos revolucionários tomaram parte na Revolução de 93
muitos uruguaios, alguns dos quais do Departamento de San José, os chamados
“Maragatos”. Aos poucos este termo foi sendo usado para designar todos os
revolucionários que usavam como símbolo o lenço vermelho ao pescoço.
Do outro lado eram os legalistas, governistas, alcunhados de
"chimangos" ou "pica-paus" e usavam quase sempre o lenço
branco ou ainda o verde. Também utilizavam a farda e quepe azul este com uma
borda vermelha, que lhes deu o apelido de “pica-pau”.
Dentre os "maragatos" mais importantes estava o
guerrilheiro "Napoleão dos Pampas", o "General da
Liberdade", que foi regido pelos historiadores como o maior e mais
carismático general sul-americano, um verdadeiro herói, Gumercindo Saraiva, que
seguia sua ideologia com outros maragatos: Custódio de Melo, Aparício Saraiva,
Laurentino Pinto Filho e Jose Seraphin de Castilhos, o temido “Juca Tigre”.
Castilhos participou como um dos chefes do Exército Libertador até
o Paraná, seguindo a liderança militar de Gumercindo Saraiva. De 15 a 22 de
fevereiro, já com um efetivo mais ou menos numeroso transpuseram a fronteira da
República Oriental para o Rio Grande do Sul.
Na noite de 15 para 16, o coronel Albuquerque Pina, José Seraphin
de Castilhos e outros chefes com um efetivo de 800 homens, pessimamente
armados, foram acampar a quatro léguas de Santana.
Em 16 de outubro de 1893, no “Combate do Mato Castelhano”, próximo
a Passo Fundo, derrotou as forças de Chachá Pereira. "Juca Tigre",
então avisou que o inimigo tinha sido batido e abandonado tudo: carretas,
munições, objetos de uso da família, joias e que seguia em perseguição.
No inicio do mês seguinte a estratégia foi atravessar o rio
Pelotas e levar a guerra a outra unidade da Federação. A passagem por Santa
Catarina foi considerada triunfal e, ao mesmo tempo, inusitada aos habitantes
locais, no final de novembro de 1893.
Chegaram sob o comando de José Seraphim Castilhos, o "Juca
Tigre", perto de 300 gaúchos. Constituíam a vanguarda do general
Gumercindo Saraiva.
Durante a noite acamparam no cais do porto e houve então
verdadeira migração do povo para ver os bravos filhos dos pampas, vestidos com
bombachas e palas, em meio de mulheres e crianças, que mais parecia um
acampamento de ciganos.
O CERCO DA LAPA
Embebidos de triunfalismo, as tropas federalistas rumaram ao
Paraná, onde o Governo da União preparava a resistência. Em janeiro de 1894,
começava o dramático combate pela praça da Lapa, no Paraná. As forças de
"Juca Tigre" ajudaram a tomar a Lapa. A rendição foi uma epopeia de
heroísmo e morte.
O cerco da Lapa recebeu inúmeros relatos e é um dos episódios mais
estudados do Paraná. Dizia-se que "Juca Tigre" fizera a volta e de
São Bento atacou a coluna legal pela retaguarda, enquanto Piragibe e Fulião,
pela frente, fizeram ataque frontal. Era projeto dos rebeldes fazer com, que
"Juca Tigre" seguisse para a Lapa por São Bento.
Do combate homem a homem pela tomada da Lapa, a defesa era tenaz.
Nada detinha, todavia, a fúria dos atacantes, que pareciam dispostos a vencer
ou a morrer. Os castelhanos de Aparício Saraiva urravam de mistura com os
gaúchos de "Juca Tigre". Com o tiroteio, tudo formando uma troada
infernal.
Quando da invasão do Paraná pelos revolucionários federalistas,
chamados “Maragatos”, que vinham do Rio Grande do Sul lutar contra os
legalistas do governo Floriano Peixoto – chamados de “Pica-paus”, destacou-se
“Juca Tigre”, que ficou famoso nas lutas na Lapa e em Guarapuava.
O movimento do qual “Juca Tigre” fazia parte, pretendia separar os
estados do Sul do resto do Brasil. Guarapuava chegou a possuir duas bandas de
música, uma de “Pica-pau” e outra de “Maragatos”, que eram inimigos e não se
cumprimentavam e não andavam pela mesma rua.
Reza a lenda que fazendeiros da região escondiam suas filhas com
medo dos “maragatos”. Dois soldados desertores das tropas de “Juca Tigre”
chegaram a uma chácara em Guarapuava, para pedir água e comida.
As moças da casa fizeram um escândalo, gritando histericamente. O
dono da casa ao chegar, avistou um dos soldados urinando na mata e o outro
tomando banho de cachoeira. E como ouviu gritos das moças, arrancou uma espada
da bainha e decepou a cabeça do infeliz. O capitão Rocha Loures, mais sensato,
liberou o outro, que desapareceu em disparada.
No local onde supostamente o degolado foi enterrado, começaram a
acontecer milagres, sem falar que muitas pessoas juravam ter visto um homem sem
cabeça correndo pelo local.
Algum tempo depois foi erguida uma igrejinha que é mantida
intacta, e que foi até tema de um programa de televisão no ano de 2010. E nesse
local as pessoas depositam imagens de santos que por algum motivo tiveram a
cabeça arrancada.
O BAILE DAS FEIAS
Também tem a lenda do “Baile das Feias”, sobre a passagem das
tropas de “Juca Tigre” e do coronel Sanches por Guarapuava. Segundo a lenda, a
coluna era composta por 500 homens que passaram por dentro da cidade para
abastecerem-se de proventos, saqueando fazendas, levando animais e suprimentos
e também cometendo grandes barbáries amedrontando a população.
Ao deixarem a cidade, os revolucionários exigiram de despedida um
baile, pois corria a notícia que Guarapuava possuía as mulheres mais bonitas. E
para que o tal baile acontecesse escolheram como local o casarão do coronel
Pedro Lustosa, em frente a Catedral.
Os pais das moças, preocupados com a ocasião, não deixaram suas
filhas mais novas e mais “afeiçoadas” irem ao baile, levando apenas as não tão
bonitas e mais velhas. Dai o apelido de “Baile das Feias”.
Para chegar ao casarão, os convidados tinham que passar por uma
coluna de “maragatos” na rua XV de Novembro. E ai surge outra versão para a
degola de um soldado. “Juca Tigre”, como forma de intimidação, condenou à morte
um dos prisioneiros de guerra da batalha da Lapa.
Ele próprio teria degolado o prisioneiro, e no local começaram a
acontecer milagres. Por isso a criação da capela do degolado. Um fato curioso é
que os santos da capela aparecem sem cabeça e, ainda, segundo a lenda, a alma
do soldado continua vagando pela região.
A lenda do soldado sem cabeça, não deixa de ser uma lenda urbana,
porque desde que um canal de televisão em 2010 fez filmagens sobre esse
“causo”, intensificaram-se os boatos de pessoas que veem “a alma penada” do
soldado em questão.
“Juca Tigre” foi uma figura marcante e assustadora que em 1894
chegou à Foz da Iguaçu, a “Terra das Cataratas”. Foi ele que chefiou no Paraná
a segunda Bateria de Artilharia das forças federalistas enraizadas no estado do
Rio Grande do Sul.
Depois de violentos combates em Guarapuava, ele foi a Foz do
Iguaçu, onde a sua má fama já era conhecida pelos poucos habitantes da época.
As pessoas tinham medo por ele ser um homem violento e mau.
Há relatos na história de que ele fazia seus prisioneiros cavarem
a própria cova para depois matá-los, esquartejando, aos poucos, seus corpos.
FAMA DE JUSTICEIRO
Já alguns militares daquele tempo diziam que ele era justiceiro:
respeitava os humildes e castigava os poderosos. E foi responsável, ainda, pelo
atraso no desenvolvimento da cidade, pois no tempo em que ficou em Foz,
assustou os moradores, que fugiram após serem saqueados, embrenhando-se no mato
ou atravessando o rio rumo a Puerto Aguirre, na Argentina.
Com isso, abandonaram suas casas e bens; e algumas famílias não
mais voltaram à cidade. Depois de sair de Foz, “Juca Tigre” foi para o
Paraguai, pois estava sendo perseguido pelas tropas do governo.
Depois de ocuparem Curitiba, os revoltosos tiveram a pretensão e a
utopia de tomar São Paulo e desbancar o florianismo da República. Incorporado
então os corpos de Cavalaria rio-grandense dos coronéis José Serafim de
Castilhos e Torquato Severo para, continuando sua marcha, invadir o Estado de
São Paulo, em cujas fronteiras chegaram a se ouvir as descargas e o tropel das
avançadas federalistas ao mando de Piragibe e "Juca Tigre". Mas a
resistência florianista fez com que o exercito federalista retrocedesse para o
Sul.
Quando tentavam passar o rio em caminho de Palmas, as forças de
"Juca Tigre" foram batidas pelo inimigo. O que se seguiu foi o mais
verossímil uma vez que os gaúchos de "Juca Tigre", perseguidos pelo
inimigo, embrenharam-se em terrenos bem diferentes da planície da campanha.
Avançando sempre para Oeste, "Juca Tigre" seguiu o curso
do rio Iguaçu numa retirada sem parada definitiva, a não ser a linha da
fronteira com a Argentina. Lutando com inúmeras dificuldades, perdendo homens e
armamentos, assim desapareceu a coluna do coronel "Juca Tigre", um
desastre para o Exército de Gumercindo Saraiva.
Os últimos dias das tropas de “Juca Tigre” foram deprimentes. O
revolucionário terrível e destemido, que ficou conhecido como o impiedoso
degolador, sentia na pele o peso da derrota.
A tropa apresentava um aspecto horroroso, não parecia gente
civilizada, mas antes, selvagens. Uns 40 estavam totalmente nus, os outros,
rasgados e maltrapilhos, um pedaço de pano envolvendo o tronco, formando uma
espécie de bombacha.
No acompanhamento uma multidão de mulheres maltrapilhas, sujas, e
seus filhos. E estes gaúchos do interior do Uruguai, pois a maioria falava o
espanhol.
O revés da coluna de "Juca Tigre" foi juntamente com a
morte de Gumercindo Saraiva no Corovi, em agosto de 1894, uma marca indelével
do desmonte do aparato militar “maragato” frente aos dois sustentadores da
República militar: o florianismo e o castilhismo.
"Juca Tigre" abandonou a guerra civil como um dos
principais líderes “maragatos”. Ele não deixou nada escrito sobre sua visão do
conflito e de seu ostracismo político. Nesse clima "Juca Tigre"
retornou ao local que havia nascido e saído para os conflitos de 93.
Reencontrou a mulher Amabília Porto de Castilhos, que tinha ficado
administrando os bens da família, juntamente com os cinco filhos do casal.
Arlinda Porto de Castilhos, filha de “Juca Tigre”, nasceu entre
1849 e 1907, foi casada com Ptolomeu de Assis Brasil, com o qual teve os filhos
Darwin de Assis Brasil, Dácio de Assis Brasil, Antônio José de Assis Brasil e
Arlinda de Assis Brasil.
A partir de seu retorno. “Juca Tigre” não teve praticamente nada
de eventos de conotação pública na política, de que ele tenha tomado parte. A
não ser o Congresso Federalista de 1896, em Porto Alegre, do qual participaram
importantes caudilhos e chefes políticos ligados a Silveira Martins.
Nesse conclave, os “maragatos” resolveram adotar a defesa do
Parlamentarismo na República, em oposição ao Presidencialismo que era uma
bandeira histórica do castilhismo.
Este caso foi contado pelo poeta gabrielense Valdomiro Rocha,
filho de Camilo Souza, amigo e companheiro de "Juca Tigre". Quase no
fim da vida, o coronel, ao assistir uma carreira de cancha reta no interior de
São Gabriel, foi provocado por um castelhano que brigara no local.
Instantes decorridos, o castelhano se achava na frente de ambos,
atrevido, manejando a adaga suja de sangue. "En esta tierra no hay hombre!
Ni el famoso coronel "Tigre". El fué "tigre" em su tiempo,
hoy non pasa duna oveja".
Disse e caiu. Um tijolaço, jogado por garra poderosa, lhe acertou
em cheio a face esquerda, pondo-o por terra. "Juca Tigre", enquanto
fingia não tomar conhecimento do valentão, com o braço oculto atrás de Camilo
Souza, descolou um tijolo da parede para usá-lo no momento oportuno.
"Juca Tigre" morreu em São Gabriel no dia 1 de abril de
1903, dentro de um ostracismo político. Mas passados muitos anos de sua morte,
tem seu nome ligado aos caudilhos que lutaram por conta e risco, na busca de
seus ideais.
“Juca Tigre” dá nome a chácara em São Gabriel, que hoje pertence a
Família Assis Brasil e que foi criada por ele, a um edifício na Cidade Baixa,
em Porto Alegre e a uma rua em São Gabriel. (Pesquisa: Nilo Dias - Publicado no
jornal "O Fato", de São Gabriel-RS, edição de 25 de maio de 2018)
Olá, gostaria de pedir o seu e-mail. Pois acredito ter informações sobre Juca Tigre. E se pudesse me dizer de onde veio a fonte das informações aqui, eu ficaria muito agradecida.
ResponderExcluirGostaria de obter um contato para tentar localizar meu bisavô contemporâneo de Juca Tigre.
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