Primeiro, devo fazer a apresentação do autor do livro, que
resumirei nesta matéria, para que os gabrielenses saibam detalhadamente tudo
sobre essa família já tradicional em nosso município e que tanto tem colaborado
para o desenvolvimento de São Gabriel.
Valho-me para isso, da apresentação feita pela presidente do
Colégio Brasileiro de Genealogia, Regina Cascão Viana, que diz ser o mineiro
Stanley, um genealogista de primeira linha. Em que pese à idade não longeva é
um pesquisador tão experiente quanto persistente e meticuloso.
Ele é natural de Belo Horizonte, e graduado em Direito pela Fundação
Mineira de Educação e Cultura (Fumec). É sócio efetivo do Colégio Brasileiro de
Genealogia (CBG) e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e
Genealogia (ASBRAP).
Dedica-se a pesquisas genealógicas desde o ano de 2001, com foco
principal na família Martins de Paiva, de Minas Gerais. Pesquisa a história das
cidades mineiras de Araponga, Piranga e São Francisco do Glória.
Criador do blog “Páginas do Futuro”
(http://paginasdofuturo.blogspot.com.br) dedicado a genealogia e história. É
autor dos seguintes trabalhos: “Esboços Genealógicos“ e “Índices Paroquiais da
Freguesia de São João da Foz do Douro”, Portugal. É ainda autor de estudos
sobre as primeiras famílias da “Colônia Vargem Grande do Barreiro” (Belo
Horizonte), publicados no blog “Páginas do Futuro”.
O nome Langendorfer quer dizer “aldeias longas”. Vem desde a idade
média, quando com o crescimento das cidades, tornou-se necessário algo que
diferenciasse as pessoas umas das outras.
Todos se conheciam, mas cada vez mais
nasciam pessoas com o mesmo prenome. Desta forma, foram acrescentados outros
nomes que poderiam identificar melhor as pessoas.
Deve-se esclarecer que a grafia correta do sobrenome é
Langendorfer, conforme registro de nascimento de João (Johann) Langendorf.
Contudo, a dificuldade com a correta pronúncia levou ao surgimento de diversas
formas de escrever.
ORIGEM NO BRASIL É EM SÃO GABRIEL
Dito isso vamos ao que interessa. A origem da família no Brasil,
mais especificamente, em São Gabriel, foi João Langendorfer, o “patriarca”, ” nascido no dia 22 de abril de
1841, no distrito de Niederlinxweiler, na cidade alemã de Sankt Wendel, no
estado de Saarland, que fica na fronteira com França e Luxemburgo, sendo o
menor em tamanho e o menos populoso.
Era filho de Johann
Langendorfer e Maria Elisabetha Albrecht. Não se sabe ao certo quando o nosso João
(nome aportuguesado) chegou ao Brasil e muito menos o motivo que o levou a
deixar a pátria e a família, quando tinha apenas 14 anos de idade.
É certo que a viagem da Europa para o Brasil se deu antes de 30 de
abril de 1855. Seu destino final, São Leopoldo, não foi por acaso, onde já se
encontravam alguns parentes maternos. De lá seguiu para Pinhal, então distrito
de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, antes de chegar em São Gabriel.
Em 1864 sabe-se que ele já residia em Lagões, interior do
município de São Gabriel, onde adquiriu o costume que foi transmitido a filhos
e netos, o uso da carreta. E lá também conheceu Felisbina Gomes de Oliveira,
filha de Leandro Gomes de Carvalho e Theresa Francisca do Nascimento, com a
qual casou em 27 de agosto de 1874, na Igreja Matriz do Arcanjo São Gabriel, na
cidade de São Gabriel.
O casal se estabeleceu no interior de São Gabriel, na sesmaria da
Boa Vista, onde os familiares de Felisbina possuíam terras. Sua casa ficava na
região de Pau Fincado, na divisa com o atual município de Dilermando de Aguiar.
Foi carreteiro de oficio. E segundo reza a tradição familiar, presenteou muitos
filhos com juntas de bois mansos.
Foi difícil para o autor do livro colher maiores detalhes sobre à
vida do patriarca, até porque não tinha como ouvir quem o conheceu, visto terem
se passado muitos anos e não restar mais ninguém daquela época.
Contudo é certo que se tratava de um homem batalhador, que muito se esforçou para vencer e criar a família, passando a integrar, de
forma ativa, a história da região de São Gabriel, onde seus descendentes
viveram e de cujo desenvolvimento ativamente participaram.
João faleceu em 12 de junho de 1913 em São Gabriel, onde foi
sepultado, deixando a viúva Felisbina, morta em 25 de julho de 1919 e os filhos
Thimóteo, Francisco, Paulina, Carolina, Antônia, Manoel, Pedro, Maria e
Gregório.
A partir daí a família se desenvolveu até os dias atuais, sendo
hoje a mais numerosa na cidade dentre as famílias descendentes de alemães. Nominar
aqui todos os Langendorf que se
originaram do tronco João-Felisbina, exigiria um espaço que ocuparia talvez o
jornal inteiro. Mas nada impede que se
fale de pessoas que o autor visitou quando de sua estada em São Gabriel e
outras que foram conhecidas em situações diversas.
REFERÊNCIAS A CARRETEIROS
O livro faz referência a Glaito Langendorf, de Vista Alegre, a 59
quilômetros de São Gabriel, bisneto de João, que foi tema de reportagem no
jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, pois havia colocado sua carreta a venda,
por R$ 1 mil. Dizia na época que as carretas de bois estavam apodrecendo devido
à inatividade, como testemunhas silenciosas do ocaso de uma era.
Não queria ver o madeirame de ipê da carreta ser carcomido pela
ação do sol e da chuva, e as peças de metal enferrujarem na intempérie. E
também com pena dos bois “Caju”, “Macaco”, “Dourado” e “Jardim”, que ficaram
mutilados depois de uma viajem de ida e volta a São Gabriel. Os animais ficaram
quatro dias deitados, com os cascos estropiados.
Glaito costumava fazer uma viagem por mês a cidade, transportando
de 400 a 500 quilos de batata-doce, mandioca, melancia, ovos, galinhas, leitões
vivos, amendoim, abóbora, queijo, charque e frutas. Levava dois dias para chegar
a São Gabriel, outros dois para vender a mercadoria de porta em porta e mais
dois para voltar à Vista Alegre.
Quando a Prefeitura pavimentou a estrada, até então de chão
batido, com pedras, a atividade carreteira teve fim. Bois não podem calçar
ferraduras como os cavalos. Para os bovinos, com seus cascos de miolo molengo,
pedregulho é prego em brasa.
O cascalho também rebenta com as carretas, avariando
principalmente o cilindro do eixo e a chapa das rodas. Não bastasse às pedras
na estrada, os donos de comércio na cidade temiam comprar queijo e charque dos
carreteiros, devido a ação dos fiscais da Saúde.
O livro reproduz matéria publicada na revista “Icaro”, distribuída
a bordo dos aviões da Varig, intitulada “Os últimos carreteiros de São
Gabriel”. Ela conta que nas cercanias da cidade, em plena campanha gaúcha,
existe um pouso de carreteiros, dois modestos galpões de madeira e, atrás, um
pasto para os bois. E cita os carreteiros Adão, Atos, Sérgio, e Polaco, tomando
chimarrão em torno de um fogo de chão.
São todos filhos, netos e bisnetos de carreteiros, cujo patriarca
é um certo Langendorfer, que foi misturando seu sangue com os Lima, Os Carvalho
e os Oliveira. Também não se pode esquecer dos Barbosa, Teixeira e Ramos, igualmente
famílias tradicionais. Há muito tempo era voz corrente que um moço com uma
carreta e quatro juntas de boi já podia casar.
A carreta serviu para tudo. Foi trem de carga e casa de família,
farmácia de remédios, paiol de munições, loja de bugigangas, carro de defunto,
quartel general e bolicho durante a Guerra dos Farrapos.
O HISTORIADOR DA CIDADE TAMBÈM FOI CARRETEIRO
A saga dos Langendorf, família de carreteiros, já foi contada pelo
saudoso historiador Osório Santana Figueiredo, em seu livro “Carreteadas
Heróicas”. O próprio autor em seus tempos de juventude foi carreteiro.
De origem humilde, seu Osório foi peão de estância, agricultor e
carreteiro. Transportava couro para uma fábrica na cidade, mas nunca chegou a
mascatear. Viveu numa época em que a carreta era um grande meio de transporte,
principalmente nas zonas rurais. E carreteou muito do Batovi para São Gabriel.
Conta que a carreta oferece uma espécie de magia que só o
carreteiro entende. Ela transforma os bois, os cavalos, os cachorros, tudo,
numa grande família, muito íntima e harmoniosa. Para ele a vida de carreteiro é
muito bonita. Os Langendorf que o digam.
Em março de 2016 o historiador enviou a seguinte mensagem ao autor
do livro:
“Prezado Stanley. Desculpe o atraso. Agora lendo e vendo pela
terceira vez o teu maravilhoso livro "Langendorfer - Os Carreteiros de São
Gabriel" vim dar com o teu e-mail, disfarçado no fim de página.
O teu livro me encantou. Uma obra muito bem feita, artisticamente
caprichada, e escrita sedutoramente, que nos prende ao correr pelos teus
textos, do princípio ao fim, num belo estilo simples e escorreito. Conseguiste
abrir o túmulo do passado e penetrar fundo nas raízes do tempo, onde se
acumulam os fatos históricos de um povo.
Pormenorizaste a genealogia da família Langendorf, indo ás raízes
da sua origem. Um trabalho primoroso, de fôlego, feito sem pressa e sem tempo,
onde se nota a vocação do autor, escolhendo um tema difícil, trabalhoso, que
exige paciência e resignação, com uma pesquisa que requer tempo longo, e
dificilmente contenta todos.
É uma obra prima que veio enriquecer a cultural intelectual
gabrielense. Pena que não se valorizam mais os escritores e historiadores,
jogados na indiferença das gerações atuais, que nada querem saber.
Meus parabéns pela obra que produziste. Pode ficar certo que é um
trabalho para ficar no tempo e no espaço, como patrimônio perene de uma família
que já se esgalhou pelo Brasil inteiro. Um abraço de estímulo e consideração”.
Um exemplar do livro chegou à terra de origem dos Langendörfer e
hoje faz parte do acervo do Arquivo da Cidade de Sankt Wendel, Alemanha. Os
Langendörfer voltaram à terra de origem.
AVENTURA NA ESTRADA DE CHÃO BATIDO
Na série de reportagens feitas sobre carretas e carreteiros, o
jornal “Zero Hora” publicou em 2012 matéria com o título “No rastro dos
carreteiros”. Um repórter do jornal acompanhou Ireno Aguiar da Costa, filho e
neto de carreteiros em viagem de Vista Alegre até a cidade, com duração de três
dias. Ficou quatro na cidade vendendo os produtos e mais três para voltar.
Sua mulher foi de ônibus para encontra-lo na cidade e ajudar na
comercialização. E também para fazer as compras necessárias para o mês, num
supermercado de São Gabriel.
Levava uma carga de 350 quilos de batata doce, mil laranjas e 13
galinhas. Nada mais era como antes. Na estrada ele era o único carreteiro.
Antigamente havia mais de 100 carretas no interior do município de São Gabriel,
o que deu a cidade o título de “reduto dos carreteiros”. Calcula-se que ainda exista um máximo de 30
carreteiros em São Gabriel.
A atividade não vale mais a pena, mesmo que a estrada ainda fosse
de chão. Antigamente as carretas eram enormes, levavam até 1,5 tonelada de
mercadorias e precisava da força de pelo menos quatro juntas de bois.
Foi reduzida, virou a “carreta três quartos”, puxada por uma
junta. Aos poucos também essa foi sendo abandonada nos galpões e trocada por
carroça. É com essas, bem mais leves, puxadas por cavalos, que os antigos
carreteiros e seus descendentes preferem levar o que vender em São Gabriel.
Já naquele ano os carreteiros haviam se tornado figuras raras nas
ruas de São Gabriel. Quando aparecia uma carreta as pessoas corriam para
fotografar. Tinha até gente que nunca havia visto uma delas.
Atos Quinhones é outro carreteiro. Seu pai Gustavo também o foi
por mais de 50 anos. A geração de carreteiros parece que está condenada a ficar
por ai. Os filhos de Atos, e também os de outros carreteiros não pensam em
seguir a profissão de seus pais. Tem outros sonhos.
Isso sem contar aqueles que desistiram, caso de Nero Carvalho da
Silva que abandonou a carreta e agora vai a cidade em uma carroça puxada por
mulas e cavalos, que faz o percurso com muito mais rapidez. O único
inconveniente é que as carretas levavam o dobro de carga.
E tem os que enviam parte de suas mercadorias no ônibus, pagando
frete, o que diminui muito o lucro.
PROJETO BUSCA MANTER VIVA A TRADIÇÃO
Com o quase desaparecimento das carretas, a Prefeitura de São
Gabriel, tempos atrás, lançou o projeto “Roteiro Turístico dos Carreteiros”,
uma tentativa de manter viva a tradição mais que centenária.
São usados jeeps com tração nas quatro rodas, que levam turistas
até às localidades de Tiaraju, Caiboaté, Lagões e Vista Alegre. O passeio tem
duração de cinco horas e um percurso de 120 quilômetros, ida e volta, no
interior do município.
Pelo caminho encontros com carreteiros, que em vez da longa viagem
até a cidade, fazem pequenos trajetos para serem vistos pelos visitantes. Uma
verdadeira inversão acontece. Em vez de irem a cidade vender, agora os
compradores é que vem até eles.
Está criado um novo costume, o de dar entrevistas e fazer pose
para fotografias. Hoje o carreteiro virou atração turística e já faz sucesso
até em televisões de fora do país. E já ganharam dinheiro em filmes, como
“Anahi de Las Misiones” , “Netto perde sua alma” e na minisérie “A Casa das
Sete Mulheres”.
Na minisérie, a cena do navio “Seival”, de Garibaldi, arrastado
por 48 bois pelos campos, mobilizou carreteiros de São Gabriel no comando de 24
juntas, as duplas de animais. Na liderança do grupo estava Carlos Adão,
herdeiro dos legendários Langendorf.
Além do “Roteiro Turístico” tem a “Feira do Carreteiro”,
oportunidade em que as carretas remanescentes se encontram na cidade. É uma
oportunidade agora quase única, de comprar produtos limpos de quaisquer
toxicidades.
Em 2009 os “carreteiros” tiveram sua história resgatada pela
Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Desporto e Lazer. A ação se deu por
meio da organização do “Simpósio Cultural Gaúcho – Carreteiros: Preservar o
Passado Para Cultivar o Futuro”, que aconteceu no dia 21 de maio, na Câmara de
Vereadores.
O simpósio expôs a história de uma das mais antigas economias do
campo e as ações para transformá-la em patrimônio turístico de São Gabriel.
Dentro da programação ocorreu a exposição “O gaúcho dos campos, campeiros da
história e de carreteiros”, do fotógrafo Derbi Costa.
A exposição do fotógrafo, grande entusiasta da cultura gaúcha,
aconteceu no espaço externo do Clube Comercial.
Um dos ainda carreteiros resistentes é Gustavo Langendorf, chamado
pelos colegas de artista. Ganhou fama depois de improvisar versos gauchescos,
durante documentário feito para a TV. Alegre, falante, garante não saber se
gosta mais da viagem ou de mascatear nas ruas de São Gabriel. Mas de uma coisa
tem certeza, é melhor ser carreteiro do que ter patrão.
UMA FAMÍLIA NUMEROSA
A família Langerdof cresceu e se espalhou ouvindo o rangido das
carretas. As carretas passaram de pais para filhos e hoje os Langendorf são maioria entre as famílias de agricultores
que preservam a tradição.
Foi assim com João Almeida Langendorf. Aos 12 anos, o pai arrumou
a carreta, colocou a aguilhada (ponta de ferro de uma vara) em sua mão e
apontou a estrada. Era sua estreia no
ofício. Foram dias de medo e incerteza. Mas no final, deu tudo certo e o garoto
voltou com a carreta vazia.
Aquele tempo ainda permanece na memória do experiente carreteiro.
Cerca de 40 anos depois ele entende o seu filho mais velho, que tentou a lida
na estrada, mas abandonou a ideia.
O primo de João Almeida, Adão Barbosa Langendorf, também se
decepcionou com a vida em cima de uma carreta. Problemas de saúde na família e
a frustração com o pouco recurso financeiro, o fizeram abandonar a estrada. A
velha carreta repousa embaixo de uma árvore, próximo à casa, na localidade de
Vista Alegre.
Outra reportagem de Zero Hora, datada de 2 de junho de 2003,
trouxe por título “Retratos do Sul do Rio Grande”, em que destaca o fato de que
em nenhum outro lugar do Rio Grande do Sul os homens conversam tanto com bois
como em São Gabriel. Chamam os bichos pelo nome: “Leão”, “Gateado”, “Mimoso”,
“Crioulo” e “Maragato”, entre outros.
São Gabriel já foi conhecida como o último reduto dos carreteiros.
Lembro bem do tempo que eu morava na cidade e diariamente me deparava com esses
trabalhadores vindos da zona rural, especialmente de Vista Alegre, pera
comercializarem seus produtos.
Vinha de tudo. Galinhas, porcos, abóboras gigantes, frutas
variadas e, a meu ver, o melhor de tudo, o charque gordo, maravilhoso para um
bom carreteiro ou para o feijão nosso de cada dia.
O meu sogro Gelcy Motta vendia esse charque no antigo Armazém
Motta, na Ponte Seca. Mas tudo o que é bom dura pouco. Um dia tudo acabou.
Parece que a Secretaria da Saúde proibiu a venda desses produtos.
CARRETA AGORA È PEÇA DE MUSEU
Acho que a cidade perdeu, a população e a tradição, também. Volta
e meia é possível ver algum heroico carreteiro pelas ruas da cidade, tocando
sua carreta puxada a boi. Mas nem de longe se observa a quantidade de
antigamente.
A carreta é hoje objeto de decoração, peça de museu. E isso pode
ser visto em várias propriedades rurais, a velha carreta frente a casa, como
lembrança de um tempo que não volta mais. Tem até uma no Museu do Ipiranga, em
São Paulo, presente da comunidade gabrielense.
Fiquei feliz ao ler a notícia de que nos dias 21 e 22 de agosto
foi realizada a "4ª Festa dos Carreteiros", promovida pela
"Associação Amigos dos Carreteiros" e "Emater", com apoio
da Prefeitura Municipal, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Piquete de
Tradições Gaúchas dos Carreteiros e 6º Batalhão de Engenharia de Combate.
Pelo menos isso. Uma oportunidade para os velhos carreteiros e
seus familiares confraternizarem, lembrando as aventuras vividas nas estradas
de chão batido, nas longas viagens de ida e volta até a cidade.
A festa, dizem, foi muito bonita. Os acampamentos foram montados
no sábado. O evento teve ainda uma Feira de Produtos da Agricultura Familiar,
mateada, palestras, tertúlia livre e outras atividades.
No domingo, a abertura
oficial com desfile das carretas e cavalarianos até a Escola Municipal Jerônimo
Machado, apresentações artísticas e culinária típica.
Destaque para a inauguração do "Monumento ao
Carreteiro", que se localiza no “Trevo João Luiz Eguilhor”, conforme
noticiou o jornal "A Notícia".
E nos dias 15 e 16 deste mês, São Gabriel sediou o “1º Canto da
Carreta”, um festival nativista de composições inéditas, promovido pela
Associação Cultural São Gabriel das Carretas em parceria com a Coordenadoria
Tradicionalista Municipal (CTM). (Pesquisa: Nilo Dias)
pai é langendorf fml, exqueci
ResponderExcluirMuito boa a matéria mesmo eu sendo suspeito para elogiar pois sou descendente da família langendorf ja registrado no livro o nome do meu pai era Audelino pedrollo severo.
ResponderExcluirA família do meu finado avô é de vista alegre sou Langendorf
ResponderExcluirJoão Gomes Pedrolo, meu Pai João Francisco Pedrollo meu Avò. Josepe Pedrollo e Carolina Langendorf Pedrollo, moro em Porto Alegre rd
ResponderExcluirEu sou filho ninfa
ResponderExcluirMinha avó era Tereza de Lourdes langendorfer
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