terça-feira, 6 de novembro de 2018

A saga dos Langendorf

Conheço muitos membros da Família Langendorf, em São Gabriel. Mas confesso que não conhecia o livro “Langendorfer – os carreteiros de São Gabriel”, de autoria do pesquisador e historiador mineiro, Stanley Savoretti de Souza. Cheguei a essa obra graças as minhas constantes buscas na Internet, de assuntos que me possam interessar e aos leitores do jornal “O Fato”.

Primeiro, devo fazer a apresentação do autor do livro, que resumirei nesta matéria, para que os gabrielenses saibam detalhadamente tudo sobre essa família já tradicional em nosso município e que tanto tem colaborado para o desenvolvimento de São Gabriel.

Valho-me para isso, da apresentação feita pela presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia, Regina Cascão Viana, que diz ser o mineiro Stanley, um genealogista de primeira linha. Em que pese à idade não longeva é um pesquisador tão experiente quanto persistente e meticuloso.

Ele é natural de Belo Horizonte, e graduado em Direito pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec). É sócio efetivo do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG) e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia (ASBRAP).

Dedica-se a pesquisas genealógicas desde o ano de 2001, com foco principal na família Martins de Paiva, de Minas Gerais. Pesquisa a história das cidades mineiras de Araponga, Piranga e São Francisco do Glória.

Criador do blog “Páginas do Futuro” (http://paginasdofuturo.blogspot.com.br) dedicado a genealogia e história. É autor dos seguintes trabalhos: “Esboços Genealógicos“ e “Índices Paroquiais da Freguesia de São João da Foz do Douro”, Portugal. É ainda autor de estudos sobre as primeiras famílias da “Colônia Vargem Grande do Barreiro” (Belo Horizonte), publicados no blog “Páginas do Futuro”.

O nome Langendorfer quer dizer “aldeias longas”. Vem desde a idade média, quando com o crescimento das cidades, tornou-se necessário algo que diferenciasse as pessoas umas das outras. 

Todos se conheciam, mas cada vez mais nasciam pessoas com o mesmo prenome. Desta forma, foram acrescentados outros nomes que poderiam identificar melhor as pessoas.

Deve-se esclarecer que a grafia correta do sobrenome é Langendorfer, conforme registro de nascimento de João (Johann) Langendorf. Contudo, a dificuldade com a correta pronúncia levou ao surgimento de diversas formas de escrever.

ORIGEM NO BRASIL É EM SÃO GABRIEL

Dito isso vamos ao que interessa. A origem da família no Brasil, mais especificamente, em São Gabriel, foi João Langendorfer,  o “patriarca”, ” nascido no dia 22 de abril de 1841, no distrito de Niederlinxweiler, na cidade alemã de Sankt Wendel, no estado de Saarland, que fica na fronteira com França e Luxemburgo, sendo o menor em tamanho e o menos populoso.

Era filho de Johann  Langendorfer e Maria Elisabetha Albrecht.  Não se sabe ao certo quando o nosso João (nome aportuguesado) chegou ao Brasil e muito menos o motivo que o levou a deixar a pátria e a família, quando tinha apenas 14 anos de idade.

É certo que a viagem da Europa para o Brasil se deu antes de 30 de abril de 1855. Seu destino final, São Leopoldo, não foi por acaso, onde já se encontravam alguns parentes maternos. De lá seguiu para Pinhal, então distrito de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, antes de chegar em São Gabriel.

Em 1864 sabe-se que ele já residia em Lagões, interior do município de São Gabriel, onde adquiriu o costume que foi transmitido a filhos e netos, o uso da carreta. E lá também conheceu Felisbina Gomes de Oliveira, filha de Leandro Gomes de Carvalho e Theresa Francisca do Nascimento, com a qual casou em 27 de agosto de 1874, na Igreja Matriz do Arcanjo São Gabriel, na cidade de São Gabriel. 

O casal se estabeleceu no interior de São Gabriel, na sesmaria da Boa Vista, onde os familiares de Felisbina possuíam terras. Sua casa ficava na região de Pau Fincado, na divisa com o atual município de Dilermando de Aguiar. Foi carreteiro de oficio. E segundo reza a tradição familiar, presenteou muitos filhos com juntas de bois mansos.

Foi difícil para o autor do livro colher maiores detalhes sobre à vida do patriarca, até porque não tinha como ouvir quem o conheceu, visto terem se passado muitos anos e não restar mais ninguém daquela época. 

Contudo é certo que se tratava de um homem batalhador,  que muito se esforçou para vencer  e criar a família, passando a integrar, de forma ativa, a história da região de São Gabriel, onde seus descendentes viveram e de cujo desenvolvimento ativamente participaram.

João faleceu em 12 de junho de 1913 em São Gabriel, onde foi sepultado, deixando a viúva Felisbina, morta em 25 de julho de 1919 e os filhos Thimóteo,  Francisco, Paulina,  Carolina, Antônia, Manoel, Pedro, Maria e Gregório.

A partir daí a família se desenvolveu até os dias atuais, sendo hoje a mais numerosa na cidade dentre as famílias descendentes de alemães. Nominar aqui todos os Langendorf  que se originaram do tronco João-Felisbina, exigiria um espaço que ocuparia talvez o jornal inteiro.  Mas nada impede que se fale de pessoas que o autor visitou quando de sua estada em São Gabriel e outras que foram conhecidas em situações diversas.

REFERÊNCIAS A CARRETEIROS

O livro faz referência a Glaito Langendorf, de Vista Alegre, a 59 quilômetros de São Gabriel, bisneto de João, que foi tema de reportagem no jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, pois havia colocado sua carreta a venda, por R$ 1 mil. Dizia na época que as carretas de bois estavam apodrecendo devido à inatividade, como testemunhas silenciosas do ocaso de uma era.

Não queria ver o madeirame de ipê da carreta ser carcomido pela ação do sol e da chuva, e as peças de metal enferrujarem na intempérie. E também com pena dos bois “Caju”, “Macaco”, “Dourado” e “Jardim”, que ficaram mutilados depois de uma viajem de ida e volta a São Gabriel. Os animais ficaram quatro dias deitados, com os cascos estropiados.

Glaito costumava fazer uma viagem por mês a cidade, transportando de 400 a 500 quilos de batata-doce, mandioca, melancia, ovos, galinhas, leitões vivos, amendoim, abóbora, queijo, charque e frutas. Levava dois dias para chegar a São Gabriel, outros dois para vender a mercadoria de porta em porta e mais dois para voltar à Vista Alegre.

Quando a Prefeitura pavimentou a estrada, até então de chão batido, com pedras, a atividade carreteira teve fim. Bois não podem calçar ferraduras como os cavalos. Para os bovinos, com seus cascos de miolo molengo, pedregulho é prego em brasa.

O cascalho também rebenta com as carretas, avariando principalmente o cilindro do eixo e a chapa das rodas. Não bastasse às pedras na estrada, os donos de comércio na cidade temiam comprar queijo e charque dos carreteiros, devido a ação dos fiscais da Saúde.

O livro reproduz matéria publicada na revista “Icaro”, distribuída a bordo dos aviões da Varig, intitulada “Os últimos carreteiros de São Gabriel”. Ela conta que nas cercanias da cidade, em plena campanha gaúcha, existe um pouso de carreteiros, dois modestos galpões de madeira e, atrás, um pasto para os bois. E cita os carreteiros Adão, Atos, Sérgio, e Polaco, tomando chimarrão em torno de um fogo de chão.

São todos filhos, netos e bisnetos de carreteiros, cujo patriarca é um certo Langendorfer, que foi misturando seu sangue com os Lima, Os Carvalho e os Oliveira. Também não se pode esquecer dos Barbosa, Teixeira e Ramos, igualmente famílias tradicionais. Há muito tempo era voz corrente que um moço com uma carreta e quatro juntas de boi já podia casar.

A carreta serviu para tudo. Foi trem de carga e casa de família, farmácia de remédios, paiol de munições, loja de bugigangas, carro de defunto, quartel general e bolicho durante a Guerra dos Farrapos.

O HISTORIADOR DA CIDADE TAMBÈM FOI CARRETEIRO

A saga dos Langendorf, família de carreteiros, já foi contada pelo saudoso historiador Osório Santana Figueiredo, em seu livro “Carreteadas Heróicas”. O próprio autor em seus tempos de juventude foi carreteiro.

De origem humilde, seu Osório foi peão de estância, agricultor e carreteiro. Transportava couro para uma fábrica na cidade, mas nunca chegou a mascatear. Viveu numa época em que a carreta era um grande meio de transporte, principalmente nas zonas rurais. E carreteou muito do Batovi para São Gabriel.

Conta que a carreta oferece uma espécie de magia que só o carreteiro entende. Ela transforma os bois, os cavalos, os cachorros, tudo, numa grande família, muito íntima e harmoniosa. Para ele a vida de carreteiro é muito bonita. Os Langendorf  que o digam.

Em março de 2016 o historiador enviou a seguinte mensagem ao autor do livro:
“Prezado Stanley. Desculpe o atraso. Agora lendo e vendo pela terceira vez o teu maravilhoso livro "Langendorfer - Os Carreteiros de São Gabriel" vim dar com o teu e-mail, disfarçado no fim de página.

O teu livro me encantou. Uma obra muito bem feita, artisticamente caprichada, e escrita sedutoramente, que nos prende ao correr pelos teus textos, do princípio ao fim, num belo estilo simples e escorreito. Conseguiste abrir o túmulo do passado e penetrar fundo nas raízes do tempo, onde se acumulam os fatos históricos de um povo.

Pormenorizaste a genealogia da família Langendorf, indo ás raízes da sua origem. Um trabalho primoroso, de fôlego, feito sem pressa e sem tempo, onde se nota a vocação do autor, escolhendo um tema difícil, trabalhoso, que exige paciência e resignação, com uma pesquisa que requer tempo longo, e dificilmente contenta todos.

É uma obra prima que veio enriquecer a cultural intelectual gabrielense. Pena que não se valorizam mais os escritores e historiadores, jogados na indiferença das gerações atuais, que nada querem saber.

Meus parabéns pela obra que produziste. Pode ficar certo que é um trabalho para ficar no tempo e no espaço, como patrimônio perene de uma família que já se esgalhou pelo Brasil inteiro. Um abraço de estímulo e consideração”.

Um exemplar do livro chegou à terra de origem dos Langendörfer e hoje faz parte do acervo do Arquivo da Cidade de Sankt Wendel, Alemanha. Os Langendörfer voltaram à terra de origem.

AVENTURA NA ESTRADA DE CHÃO BATIDO

Na série de reportagens feitas sobre carretas e carreteiros, o jornal “Zero Hora” publicou em 2012 matéria com o título “No rastro dos carreteiros”. Um repórter do jornal acompanhou Ireno Aguiar da Costa, filho e neto de carreteiros em viagem de Vista Alegre até a cidade, com duração de três dias. Ficou quatro na cidade vendendo os produtos e mais três para voltar.

Sua mulher foi de ônibus para encontra-lo na cidade e ajudar na comercialização. E também para fazer as compras necessárias para o mês, num supermercado de São Gabriel.

Levava uma carga de 350 quilos de batata doce, mil laranjas e 13 galinhas. Nada mais era como antes. Na estrada ele era o único carreteiro. Antigamente havia mais de 100 carretas no interior do município de São Gabriel, o que deu a cidade o título de “reduto dos carreteiros”.  Calcula-se que ainda exista um máximo de 30 carreteiros em São Gabriel.

A atividade não vale mais a pena, mesmo que a estrada ainda fosse de chão. Antigamente as carretas eram enormes, levavam até 1,5 tonelada de mercadorias e precisava da força de pelo menos quatro juntas de bois.

Foi reduzida, virou a “carreta três quartos”, puxada por uma junta. Aos poucos também essa foi sendo abandonada nos galpões e trocada por carroça. É com essas, bem mais leves, puxadas por cavalos, que os antigos carreteiros e seus descendentes preferem levar o que vender em São Gabriel.

Já naquele ano os carreteiros haviam se tornado figuras raras nas ruas de São Gabriel. Quando aparecia uma carreta as pessoas corriam para fotografar. Tinha até gente que nunca havia visto uma delas.

Atos Quinhones é outro carreteiro. Seu pai Gustavo também o foi por mais de 50 anos. A geração de carreteiros parece que está condenada a ficar por ai. Os filhos de Atos, e também os de outros carreteiros não pensam em seguir a profissão de seus pais. Tem outros sonhos.

Isso sem contar aqueles que desistiram, caso de Nero Carvalho da Silva que abandonou a carreta e agora vai a cidade em uma carroça puxada por mulas e cavalos, que faz o percurso com muito mais rapidez. O único inconveniente é que as carretas levavam o dobro de carga.

E tem os que enviam parte de suas mercadorias no ônibus, pagando frete, o que diminui muito o lucro.

PROJETO BUSCA MANTER VIVA A TRADIÇÃO

Com o quase desaparecimento das carretas, a Prefeitura de São Gabriel, tempos atrás, lançou o projeto “Roteiro Turístico dos Carreteiros”, uma tentativa de manter viva a tradição mais que centenária.

São usados jeeps com tração nas quatro rodas, que levam turistas até às localidades de Tiaraju, Caiboaté, Lagões e Vista Alegre. O passeio tem duração de cinco horas e um percurso de 120 quilômetros, ida e volta, no interior do município.

Pelo caminho encontros com carreteiros, que em vez da longa viagem até a cidade, fazem pequenos trajetos para serem vistos pelos visitantes. Uma verdadeira inversão acontece. Em vez de irem a cidade vender, agora os compradores é que vem até eles.

Está criado um novo costume, o de dar entrevistas e fazer pose para fotografias. Hoje o carreteiro virou atração turística e já faz sucesso até em televisões de fora do país. E já ganharam dinheiro em filmes, como “Anahi de Las Misiones” , “Netto perde sua alma” e na minisérie “A Casa das Sete Mulheres”.

Na minisérie, a cena do navio “Seival”, de Garibaldi, arrastado por 48 bois pelos campos, mobilizou carreteiros de São Gabriel no comando de 24 juntas, as duplas de animais. Na liderança do grupo estava Carlos Adão, herdeiro dos legendários Langendorf.

Além do “Roteiro Turístico” tem a “Feira do Carreteiro”, oportunidade em que as carretas remanescentes se encontram na cidade. É uma oportunidade agora quase única, de comprar produtos limpos de quaisquer toxicidades.

Em 2009 os “carreteiros” tiveram sua história resgatada pela Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Desporto e Lazer. A ação se deu por meio da organização do “Simpósio Cultural Gaúcho – Carreteiros: Preservar o Passado Para Cultivar o Futuro”, que aconteceu no dia 21 de maio, na Câmara de Vereadores.

O simpósio expôs a história de uma das mais antigas economias do campo e as ações para transformá-la em patrimônio turístico de São Gabriel. Dentro da programação ocorreu a exposição “O gaúcho dos campos, campeiros da história e de carreteiros”, do fotógrafo Derbi Costa.

A exposição do fotógrafo, grande entusiasta da cultura gaúcha, aconteceu no espaço externo do Clube Comercial.

Um dos ainda carreteiros resistentes é Gustavo Langendorf, chamado pelos colegas de artista. Ganhou fama depois de improvisar versos gauchescos, durante documentário feito para a TV. Alegre, falante, garante não saber se gosta mais da viagem ou de mascatear nas ruas de São Gabriel. Mas de uma coisa tem certeza, é melhor ser carreteiro do que ter patrão.

UMA FAMÍLIA NUMEROSA

A família Langerdof cresceu e se espalhou ouvindo o rangido das carretas. As carretas passaram de pais para filhos e hoje os Langendorf  são maioria entre as famílias de agricultores que preservam a tradição.

Foi assim com João Almeida Langendorf. Aos 12 anos, o pai arrumou a carreta, colocou a aguilhada (ponta de ferro de uma vara) em sua mão e apontou a estrada.  Era sua estreia no ofício. Foram dias de medo e incerteza. Mas no final, deu tudo certo e o garoto voltou com a carreta vazia.

Aquele tempo ainda permanece na memória do experiente carreteiro. Cerca de 40 anos depois ele entende o seu filho mais velho, que tentou a lida na estrada, mas abandonou a ideia.

O primo de João Almeida, Adão Barbosa Langendorf, também se decepcionou com a vida em cima de uma carreta. Problemas de saúde na família e a frustração com o pouco recurso financeiro, o fizeram abandonar a estrada. A velha carreta repousa embaixo de uma árvore, próximo à casa, na localidade de Vista Alegre.

Outra reportagem de Zero Hora, datada de 2 de junho de 2003, trouxe por título “Retratos do Sul do Rio Grande”, em que destaca o fato de que em nenhum outro lugar do Rio Grande do Sul os homens conversam tanto com bois como em São Gabriel. Chamam os bichos pelo nome: “Leão”, “Gateado”, “Mimoso”, “Crioulo” e “Maragato”, entre outros.

São Gabriel já foi conhecida como o último reduto dos carreteiros. Lembro bem do tempo que eu morava na cidade e diariamente me deparava com esses trabalhadores vindos da zona rural, especialmente de Vista Alegre, pera comercializarem seus produtos.

Vinha de tudo. Galinhas, porcos, abóboras gigantes, frutas variadas e, a meu ver, o melhor de tudo, o charque gordo, maravilhoso para um bom carreteiro ou para o feijão nosso de cada dia.

O meu sogro Gelcy Motta vendia esse charque no antigo Armazém Motta, na Ponte Seca. Mas tudo o que é bom dura pouco. Um dia tudo acabou. Parece que a Secretaria da Saúde proibiu a venda desses produtos.

CARRETA AGORA È PEÇA DE MUSEU

Acho que a cidade perdeu, a população e a tradição, também. Volta e meia é possível ver algum heroico carreteiro pelas ruas da cidade, tocando sua carreta puxada a boi. Mas nem de longe se observa a quantidade de antigamente.

A carreta é hoje objeto de decoração, peça de museu. E isso pode ser visto em várias propriedades rurais, a velha carreta frente a casa, como lembrança de um tempo que não volta mais. Tem até uma no Museu do Ipiranga, em São Paulo, presente da comunidade gabrielense.

Fiquei feliz ao ler a notícia de que nos dias 21 e 22 de agosto foi realizada a "4ª Festa dos Carreteiros", promovida pela "Associação Amigos dos Carreteiros" e "Emater", com apoio da Prefeitura Municipal, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Piquete de Tradições Gaúchas dos Carreteiros e 6º Batalhão de Engenharia de Combate.

Pelo menos isso. Uma oportunidade para os velhos carreteiros e seus familiares confraternizarem, lembrando as aventuras vividas nas estradas de chão batido, nas longas viagens de ida e volta até a cidade.

A festa, dizem, foi muito bonita. Os acampamentos foram montados no sábado. O evento teve ainda uma Feira de Produtos da Agricultura Familiar, mateada, palestras, tertúlia livre e outras atividades.

No domingo, a abertura oficial com desfile das carretas e cavalarianos até a Escola Municipal Jerônimo Machado, apresentações artísticas e culinária típica.

Destaque para a inauguração do "Monumento ao Carreteiro", que se localiza no “Trevo João Luiz Eguilhor”, conforme noticiou o jornal "A Notícia".

E nos dias 15 e 16 deste mês, São Gabriel sediou o “1º Canto da Carreta”, um festival nativista de composições inéditas, promovido pela Associação Cultural São Gabriel das Carretas em parceria com a Coordenadoria Tradicionalista Municipal (CTM). (Pesquisa: Nilo Dias) 


6 comentários:

  1. Muito boa a matéria mesmo eu sendo suspeito para elogiar pois sou descendente da família langendorf ja registrado no livro o nome do meu pai era Audelino pedrollo severo.

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  2. A família do meu finado avô é de vista alegre sou Langendorf

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  3. João Gomes Pedrolo, meu Pai João Francisco Pedrollo meu Avò. Josepe Pedrollo e Carolina Langendorf Pedrollo, moro em Porto Alegre rd

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  4. Minha avó era Tereza de Lourdes langendorfer

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